Em entrevista ao Diário de Notícias, Carlos Cruz voltou a defender que sabe que foram dados privilégios “a uma pessoa de um determinado país” para que votasse em Portugal para a realização do Euro 2004.
“O dinheiro não lhe foi dado assim – ‘toma lá o dinheiro e vota em nós’, não foi isso”, começa por explicar o apresentador.
“Ele queria passar férias no Algarve e a Federação Portuguesa de Futebol] disse que lhe oferecia as férias, mas não lhe disse que oferecia para votar em nós […] Depois o homem, já em Aachen, disse que estava disposto a ajudar outros países e deram-lhe mais uma quantiazinha”, explica.
Carlos Cruz garante ainda que houve um “delegado que pediu uma moradia de cem mil dólares” e que “por muito que Madaíl e o Sócrates digam que isso é falso”, “eu sei o que vi e sei as situações em que participei”, conta, afirmando que não “quer crucificar ninguém”.
Fazendo um rescaldo do seu trabalho na organização do Euro2004, Carlos Cruz confessou, ainda, que “se pudesse voltar atrás não teria aceitado”. “Não gostei de conhecer os bastidores do futebol”, atirou.