Sindicato estranha que legionella leve trabalhadores para Chaves
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) estranha que os doentes e trabalhadores do hospital da Régua, onde foi detetada a bactéria legionella, tenham sido transferidos para Chaves havendo unidades mais próximas.
© Reuters
País Régua
O sindicato salientou, em comunicado, que os trabalhadores terão agora que "fazer cerca de 200 quilómetros para Chaves", viagem de ida e volta, quando existem outros hospitais do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) que ficam "muito mais próximos", como Vila Real e Lamego.
O Hospital D. Luiz I do Peso da Régua fechou hoje, depois de ser sido detetada 'legionella' na rede de água, e a maioria dos 12 utentes e todos os profissionais foram transferidos para Chaves.
"As outras duas unidades do CHTMAD têm condições adequadas para incorporar estes pacientes e os trabalhadores que serão transferidos, pelo que não se compreende a decisão da tutela nesta matéria. Esta escolha obrigará os trabalhadores a viajar cerca de 200 quilómetros por dia, sem justificação aparente", salientou o STFPSN.
O sindicato lembrou que os anteriores governos tentaram "várias vezes encerrar esta unidade ou entregá-la à Misericórdia" e frisou que receia que estejam "novamente a abrir-se os apetites privados em torno do Hospital D. Luiz I".
Por fim, o STFPSN defendeu que o encerramento provisório deste hospital deve "ser aproveitado para se efetuarem as necessárias obras de requalificação e modernização da unidade".
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