PSP contactada para apresentação de livro 'queimado' na internet
Henrique Raposo, colunista do semanário Expresso, tem visto o seu livro ‘Alentejo Prometido’ envolto em polémica por causa da forma como descreve as gentes e a cultura alentejana.
País Alentejo
O lançamento do controverso livro ‘Alentejo Prometido’ escrito por Henrique Raposo estava marcado para a Galeria Tintos e Tintas, em Lisboa, mas os responsáveis pelo espaço acabaram por desmarcar devido aos comentários menos positivos de que a obra tem sido alvo.
A Fundação Francisco Manuel dos Santos voltou a marcar a apresentação, mas desta feita para a livraria Bertrand em Picoas, no próximo dia 8 de março pelas 18h30.
O intendente Hugo Palma indicou ao Notícias ao Minuto que o escritor não usufrui de qualquer proteção policial mas que a Fundação pediu, sim, que fosse feita uma avaliação para aquele dia particular.
“O Comando de Lisboa está a avaliar a situação, que passará eventualmente por uma presença discreta por parte da polícia”, esclarece Hugo Palma, sublinhando, no entanto, que essa decisão será tomada “na altura e em contacto direto com a Fundação”.
A ‘sentença pública’ já ditada nas redes sociais
Esta onda de críticas que se levantou, qual tsunami, na internet começou de forma mais vincada a partir do momento em que Henrique Raposo deu uma entrevista a Pedro Boucherie Mendes no programa ‘Irritações’, da SIC Radical.
As declarações em torno de uma “cultura de suicídio” e de “desconfiança” que existirá no Alentejo foram tomadas a peito pelos seus habitantes (e não só).
No Facebook acabou por ser criado um grupo público chamado ‘Henrique Raposo – O inimigo n.º 1 do Algarve e Alentejo’ que já conta – à data de publicação desta notícia – com 11 mil membros.
Esta “intifada”, palavra utilizada pelo autor na sua coluna do Expresso do passado fim-de-semana, não ficou por aí. Circulam agora na internet imagens do livro a ser queimado, conforme se pode ver acima.
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