Dez anos depois, Rita continua desaparecida. Pai espera "surpresa"

Foi há 10 anos que Rita Slof Monteiro desapareceu, sem deixar qualquer rasto. Foi vista pela última vez a entrar no Café Internacional, em Matosinhos. Pai e amigos mantêm a esperança de a reencontrar.

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Andrea Pinto
17/02/2016 11:50 ‧ 17/02/2016 por Andrea Pinto

País

Esperança

Estávamos a 17 de fevereiro de 2006 quando Rita Slof Monteiro, na altura com 18 anos, foi vista pela última vez. A jovem terá saído naquela manhã de casa para ir ter com as amigas junto ao mercado de Matosinhos para apanharem o autocarro para a escola. Naquele dia tinha uma vista de estudo à Fundação Serralves.

Contudo, Rita nunca chegou a embarcar nessa viagem e até hoje, dez anos depois, não se sabe onde poderá estar.

“Não há uma pista sólida sobre nada. Não há qualquer meio para se poder tomar uma decisão”, diz ao Notícias Ao Minuto o pai de Rita, que dez anos depois é a prova de que a “esperança é a última a morrer”.

“O mundo é cheio de surpresas e é a isso que me tento agarrar”, afirma Luís Monteiro, lembrando que todos os dias ouvimos histórias de pessoas desaparecidas que acabam por aparecer, mesmo que muitos anos depois.

O caso de Rita continua “aberto e em suspenso”, à espera que novas provas surjam para que a investigação possa prosseguir. Esta é precisamente a esperança deste pai, que “recusa fazer conjeturas e aceitar” que algo de pior possa ter acontecido à filha.

Luís não é o único nesta luta. As amigas da jovem também não esquecem o dia em que a viram pela última vez. As suas vidas continuaram, mas ano após ano, recordam a história de Rita, para que jamais seja esquecida.

“Existe sempre esperança...e existirá sempre!!”, afirma Sara Pacheco, uma amiga que recorre ao Facebook para lembrar Rita. “É um meio de divulgação e de não deixar esquecer a Rita”, conta ao Notícias Ao Minuto, lamentando, porém, a falta de notícias.

Esquecer é palavra que não consta na vida da família da jovem, que está ciente de que “a vida não desapareceu e é preciso continuar a levá-la dentro da normalidade, pelo menos dentro do possível”.

“Sou um pai habituado à dor e que tem de saber sofrer com isto”, refere, Luís que nega estar a “apregoar” algo que já é do conhecimento de todos e que apenas quer que a filha volte um dia para casa.

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