Madre superiora saiu do convento para receber tratamento psicológico
Saída da irmã Arminda fez com que duas noviças mostrassem intenção de regressar. Madre superiora é uma das quatro pessoas constituídas arguidas.
© PixaBay
País Famalicão
A madre superiora da Fraternidade Missionária de Cristo-Jovem, em Famalicão, “está em casa de familiares a receber apoio psicológico”, contou o advogado de defesa ao Observador.
Arminda é uma das arguidas acusadas pelo Ministério Público de escravidão, juntamente com o padre Joaquim Milheiro e outras duas fundadoras da fraternidade em Requião, após a denúncia de duas noviças.
Ao jornal online, Ernesto Salgado, o causídico que representa a instituição, contou que nenhum dos arguidos prestou declarações na audiência. Estando-lhes imputado o crime de escravidão, aguardam julgamento em termo de identidade e residência.
“Neste momento é muito prematuro estarmos a falar do que quer que seja. Não temos acesso aos factos dos quais poderá surgir uma acusação. Por isso, optei por dizer — e isso ficou escrito em ata — que, por agora, não pretendiam prestar declarações”, explicou o advogado.
Ainda segundo o mesmo, a saída da madre superiora fez com que duas noviças, atualmente instaladas de forma temporária numa instituição no Porto, tivessem mostrado pretensões de regressar à fraternidade.
O Observador esclarece que estas não são as mesmas noviças que apresentaram queixa contra a fraternidade e que terão motivado o processo.
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