Nos últimos três anos verificou-se uma enorme quebra de estudantes nos estabelecimentos privados do ensino superior. Há por isso dez instituições em risco de fechar portas, apurou o Diário Económico.
A decisão final cabe ao Ministério da Educação que ao detetar “um conjunto significativo de casos”, com um “número reduzido de estudantes” procedeu a uma investigação para decidir se mantém ou não, o estatuto de reconhecimento público.
A publicação dá conta ainda que o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, pediu um levantamento à Direção-geral do Ensino Superior para apurar quais as instituições com maior perda de aluno.
Existem quatro critérios para determinar o encerramento destas instituições: redução superior a 50% do total de inscritos; a média do número total de alunos inferior a cem; as escolas que viram encolher em mais de 50% o número de novos anos; e as que têm uma média total inferior a dez novos alunos.
Caso venham a fechar portas, as instituições deixam de poder aceitar novos alunos mas continuam a funcionar até que todos os alunos terminem o curso.
Há, pelo menos, 41 estabelecimentos aos quais foi pedida informação sobre a “sustentabilidade financeira".
As instituições que estão em risco por terem menos de cem alunos inscritos e mais de 50% de redução são: Escola Superior Educação Almeida Garret, Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos, Instituto Superior D. Afonso III, Instituto Superior Comunicação Empresarial, Instituto Superior de Espinho, Instituto Superior Novas Profissões, Escola Superior Saúde Alto Alve e Instituto Superior Tecnologias e Artes de Lisboa.
Já as que estão em risco por ter menos de dez novos alunos e mais de 50% de redução são: Escola Superior de Artes de Coimbra, Instituto Autónoma de Estudos Politécnicos, Escola Superior Saúde Ribeiro Sanches e Escola Superior Saúde Alto Ave.