José Sócrates vai sair da casa onde se encontra a cumprir prisão domiciliária para votar no dia 4 de outubro.
Segundo o jornal i, o ex-primeiro-ministro terá de ser acompanhado por escolta policial, medida que o advogado Pedro Delille apelidou de “absolutamente desnecessária”.
Apesar de a sua residência já não estar localizada na Rua Braamcamp, a mudança de morada não foi atualizada em tempo útil nos cadernos eleitorais, pelo que José Sócrates vai votar na Rua Camilo Castelo Branco, no Marquês de Pombal.
Em declarações ao i, Pedro Delille reiterou que, mesmo que ainda se encontre em prisão domiciliária na data do sufrágio, o principal arguido da Operação Marquês não precisa de pedir autorização para votar.
“Se até à data das eleições o engenheiro José Sócrates se mantiver nesta situação precária e excecional, a única coisa que tem de fazer é informar o juiz das horas em que exercerá o seu direito de voto e do tempo que isso lhe tomará”, disse.
Na nota ondem divulgada, João Araújo e Pedro Delille referem que não permitirão que "o exercício do seu [ de José Sócrates] direito cívico seja transformado por quem quer que seja, em espetáculo de humilhação pública dele em prejuízo para o Partido Socialista".