"Estou a precisar de férias", disse militar da GNR abatido a tiro
Estas foram as últimas palavras que o militar de 25 anos partilhou nas redes sociais.
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Nuno Anes tinha 25 anos e tinha uma carreira na GNR pela frente. Este sábado foi chamado para uma ocorrência na Quinta do Conde e acabou por ser morto com um tiro de caçadeira.
Na sua conta do Facebook, o jovem militar tinha escrito durante a madrugada que se estava a sentir “cansado” e que estava a “precisar de férias”.
Para o presidente da ASPIG/GNR, estas palavras “dizem tudo”.
“Dizem tudo o que nos vai na alma”, referiu José Alho, lembrando que o estatuto da GNR não foi aprovado, tendo ficado assim por aprovar um horário de trabalho de 40 horas por semana.
Nuno estava colocado no posto territorial da Quinta do Conde e era “um jovem humilde e bem-educado”, disse um dos amigos aos jornalistas.
“Estamos todos em choque. O Nuno era uma excelente pessoa”, acrescentou.
José Alho disse ao Notícias ao Minuto que “apesar de o dinheiro não compensar a morte de um militar em serviço, a família vai receber o equivalente a 250 ordenados mínimos”.
“É uma ajuda à família, uma luta que ganhei há alguns anos”, acrescentou.
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