Cuidados intensivos portugueses têm falta de camas e médicos
As unidades de cuidados intensivos em Portugal têm um défice de camas e profissionais.
© Global Imagens
País Saúde
O relatório encomendado pelo Ministério da Saúde revelou que Portugal tem um número insuficiente de camas e recursos humanos nas unidades de cuidados intensivos de adultos do país, refere o Jornal de Notícias.
Desta forma, até 2020, há a necessidade de aumentar em 80 o número de camas dos serviços diferenciados, tendo em conta que os recursos humanos não devem ser menosprezados. De acordo com o estudo, é preciso que haja formação e contratação de mais médicos.
José Artur Paiva, presidente do Colégio de Especialidade de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos, acredita que é “urgente” reforçar os serviços de medicina intensiva, ressalvando que o problema está principalmente na falta de recursos humanos e menos na falta de camas.
O relatório veio comprovar que Portugal tem uma mediana de 4,2 camas por cada cem mil adultos, um valor bastante menor que o conhecido em países europeus com realidades semelhantes. Itália, Espanha, Eslovénia, Hungria, Estónia, Finlândia, Grécia, Polónia, Reino Unido e República Checa têm cerca de 9,2 camas para o mesmo número de adultos.
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