Para o ministro da Educação, foram passadas para as escolas “uma série de responsabilidades que lhes dá maior liberdade”.
A afirmação surge numa entrevista extensa publicada esta segunda-feira no Diário Económico, onde Nuno Crato defende que as escolas “deviam ter maior papel na gestão dos seus professores” mas também “um maior papel ainda na gestão orçamental”.
Nuno Crato explica ainda que a postura inicial do ministério que tutela passou por um maior controlo. “o momento em que nós entramos no Governo estávamos preocupadíssimos em controlar todas as fontes de acréscimo de despesa”.
Nesta fase, porém, Crato considera que “se pode avançar já para uma autonomia de escola que seja progressiva”.
“A descentralização das competências, com o apoio das autarquias, é parte desse trabalho”, explica ainda, acrescentando que se trata de “um processo em que nada é retirado das escolas, mas em que há coisas que são retiradas do ministério da Educação”.