Portugal é o único país da União Europeia a ter provas nacionais no 4º ano. Segundo o ministro da Educação, trata-se de uma forma de “promover o sucesso dos alunos” e de verificar se atingem os objetivos traçados.
Até porque, entende Nuno Crato, “ao longo da vida estamos frequentemente a ser avaliados. E quanto mais cedo aprendermos a lidar com a avaliação mais fácil nos será progredir”.
“Queremos que os alunos passem, mas passem sabendo. A fragilidade do conhecimento poderá trazer custos muito mais elevados a longo prazo e a autoestima dos alunos não se promove sem exigência”, justificou.
Em entrevista ao Expresso, o governante com a pasta da Educação explicou que foi dado apoio às escolas para que tal se concretizasse. Dar mais tempo para que disponibilizem acompanhamento adicional aos alunos sempre que necessário é uma das medidas.
Confrontado com o aumento das reprovações no ensino básico, o governante justificou dizendo que poderá ter havido “alguma adaptação da exigência por parte dos professores”, aliada à “existência de provas finais adequadas àquilo que deve ser pedido aos alunos”.