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Cerca de 300 fiéis assistiram à missa da Ceia do Senhor

Cerca de 300 pessoas assistiram hoje à missa da Ceia do Senhor, na Sé de Lisboa, com a qual os católicos iniciam o "Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor", e que termina no próximo domingo.

Cerca de 300 fiéis assistiram à missa da Ceia do Senhor
Notícias ao Minuto

22:56 - 02/04/15 por Lusa

País Sé de Lisboa

A cerimónia, que foi presidida pelo cardeal-patriarca, Manuel Clemente, e concelebrada por cerca de 20 sacerdotes, evoca a última ceia de Jesus Cristo e que instituiu a eucaristia.

Na última ceia, Cristo tirou o manto, colocou uma toalha à cintura e lavou os pés aos discípulos, como descreve o Evangelho segundo S. João, que foi hoje lido durante a Eucaristia.

Hoje, também o cardeal-patriarca lavou os pés a 12 homens, seminaristas e coralistas, que participaram na eucaristia.

Na homília, Manuel Clemente citou as palavras de Jesus Cristo, que foram registas pelo evangelista, a exortação apostólica do papa Francisco e ainda textos de S. João Paulo II, tendo afirmado que é "apenas da caridade que legitimamente se ganha e se comunga".

"Comunhão tão plena exige-nos uma coerência concreta de prática pessoal e comunitária", prosseguiu o cardeal-patriarca.

Na homília, Manuel Clemente realçou a importância da missão de serviço em prol dos outros, da Igreja e da comunidade e questionou: "vivemos realmente a condição batismal em que [Jesus] nos lava e recria?".

O cardeal-patriarca terminou a homília de cerca de 10 minutos com a frase: "A Ceia do Senhor ultimará o mundo!".

A Sé Patriarcal estava decorada com flores brancas e no exterior da varanda pendia um pano com as armas eclesiais de Manuel Clemente.

Hoje à noite, a Sé estará aberta para uma "cerimónia simples de adoração do Santíssimo Sacramento", segundo o guião da missa vespertina, que hoje foi entregue aos crentes.

"A Igreja exorta os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite [de hoje] à adoração do Santíssimo Sacramento. A partir da meia-noite esta adoração faz-se sem solenidade", lê-se no guião da missa.

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