João Cunha e Silva confirmou que o pedido de ajuda foi entregue na Comissão Europeia na segunda-feira pelo Ministério dos Assuntos Parlamentares e afirmou que "dada a pequena dimensão da catástrofe" a Madeira não venha a beneficiar dos apoios do FSUE.
"Fizemos as démarches que julgamos ser as possíveis, falamos com a União Europeia, apesar de acharmos que vai ser pouco provável que consigamos apoios através do Fundo de Solidariedade da União Europeia dada a pequena dimensão da catástrofe e o Fundo só funciona para coisas maiores", revelou no final da visita que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, fez hoje à obra de construção de açudes na ribeira de Santa Luzia.
"O que temos que fazer - continuou - é o que está ao nosso alcance que é limpar as ribeiras, arranjar as estradas mesmo sem praticamente verbas orçamentadas para esse efeito, colaborando o Governo com a Câmaras e tentando ajudar as pessoas".
O relatório aponta para prejuízos de 23 milhões de euros em cinco concelhos da Região - Porto Moniz, São Vicente, Santana, Machico e Porto Santo.
"Uma verba pequena para a União Europeia mas para nós é difícil de obter", sublinhou.
As fortes chuvas de 6 e 7 de Novembro provocaram seis feridos, 80 desalojados e prejuízos em estradas, explorações agrícolas e habitações.
O presidente do Governo Regional, na companhia do vice-presidente, visitou hoje as obras de construção de quatro açudes na ribeira de Santa Luzia que deverão estar concluídos "antes do final do ano" e que complementam a obra de alargamento da foz desta mesma ribeira.