População escolhe mobiliário urbano para Largo do Intendente

Os lisboetas vão poder eleger, a partir de quarta-feira e até 01 de abril, três ideias de mobiliário urbano para o Largo do Intendente, em Lisboa, como bancos, chapéus instalados em candeeiros e uma minibiblioteca para troca de livros.

Mural presta homenagem às sobreviventes de mutilação genital

© GlobalImagens

Lusa
16/03/2015 10:24 ‧ 16/03/2015 por Lusa

País

Lisboa

A iniciativa resulta de um concurso de ideias promovido pelo FabLab Lisboa (laboratório municipal de fabricação digital destinado a elaborar protótipos), e que engloba também uma estrutura de iluminação, um jogo didático, uma cobertura para esplanada, peças onde é possível deixar papéis para iniciar conversas, um banco para pessoas e bicicletas, um palco desmontável para eventos e ainda mesas com um padrão tradicional, num total de dez projetos.

"Ao longo do tempo, [...] fomo-nos apercebendo que o FabLab poderia ser um equipamento muito útil para desafiar as pessoas a pensar o Largo e quais os elementos de mobiliário urbano que seriam interessantes" ter ali, sendo esse o objetivo do concurso, afirmou a vereadora da Economia e Inovação do município, Graça Fonseca, em declarações à agência Lusa.

A autarca referiu que estas ideias vêm responder a algumas das necessidades do Largo do Intendente, como a criação de sombras e de equipamentos infantis, mas salientou que o mais importante é "cruzar o que é a criatividade das pessoas com os elementos de espaço público".

Os projetos vão ser apresentados na quarta-feira às 18:30 no Largo Café Estúdio, onde as maquetes estarão expostas durante as duas semanas de votação. Além deste espaço e da sede do FabLab Lisboa, no Mercado do Forno do Tijolo, será ainda possível votar através do 'site' lisboaparticipa.pt.

Além destas 10 propostas, foram recebidas outras 29 -- entre setembro e dezembro do ano passado --, que acabaram por não ser selecionadas pelo júri composto por Bernardo Gaeiras (diretor do FabLab Lisboa), Marta Silva (do Largo Residências) e Frederico Duarte (docente na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa).

Os três projetos vencedores serão "fabricados e depois instalados no Largo do Intendente", garantiu Graça Fonseca.

Quanto aos custos de produção, a responsável explicou que tal depende do projeto, acrescentando que o financiamento será suportado pelo FabLab Lisboa e pela Câmara.

Os vencedores serão anunciados a 10 de abril e receberão prémios que variam entre os 1.500, 1.000 e 500 euros, para o primeiro, segundo e terceiro classificados, respetivamente.

Os restantes receberão uma menção honrosa e poderão ter, futuramente, os seus projetos aplicados noutras zonas da cidade, segundo Graça Fonseca.

"Neste momento ainda não está totalmente definido, mas admito que daqui possam sair propostas interessantes até para outros largos da cidade", declarou.

Graça Fonseca disse ainda que, depois desta experiência, "esta ligação entre um laboratório de prototipagem e o espaço público" poderá repetir-se noutros locais de Lisboa, não só para a criação de mobiliário urbano, como de sinalética e de placas, exemplificou.

O FabLab Lisboa, criado pela Câmara Municipal a 02 de julho de 2013, tem atualmente 1.004 membros registados e 337 projetos apoiados.

 

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