Caso de homem dado como louco (sem o ser) vai ser investigado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Inspeção Geral de Atividades em Saúde (IGAS) abriram um inquérito para avaliar o que aconteceu a Carlos Rodrigues, de 41 anos, dado como louco, que foi internado durante três meses numa ala de psiquiatria do Hospital Egas Moniz, avança o jornal i.

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Notícias Ao Minuto
04/11/2014 11:55 ‧ 04/11/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Inquérito

Um homem de 41 anos foi internado na ala psiquiátrica do Hospital Egas Moniz. Os seus pais achavam que passava demasiado tempo em frente ao computador e por isso internaram Carlos Rodrigues, sem este estar doente. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Inspeção Geral de Atividades em Saúde (IGAS) vão agora analisar as circunstâncias do internamento.

Carlos Rodrigues era informático, fazia jogos para grandes empresas europeias e esteve três meses no hospital a sedativos e antipsicóticos sem qualquer doença do foro psiquiátrico.

O Ministério da Saúde revelou ao jornal i que foi “aberto um processo de esclarecimento por parte da IGAS, assim que o assunto foi tornado público” e explicaram ainda que “estão a ser feitas várias perguntas a diversas instituições para avaliar a necessidade de abertura de um inquérito”.

Foram os pais que pediram a uma médica a 11 de outubro de 2013 uma ‘credencial’ para interná-lo, alegando que sofria de uma “patologia delirante”.

Carlos Rodrigues foi visto pela primeira vez no Hospital São José e a especialista que o recebeu concluiu não ser possível “evidenciar qualquer aspeto compatível com psicopatologia”, contudo foi dada a continuidade do internamento. O paciente foi então enviado para o Egas Moniz onde permaneceu 71 dias.

Oito meses depois do internamento, Carlos conseguiu finalmente que a sua versão fosse dada com verdadeira.

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