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Portugueses que integraram flotilha já aterraram em Lisboa

Os quatro portugueses que integraram a flotilha Global Sumid - Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Diogo Chaves e Miguel Duarte - e foram detidos por Israel, na passada quarta-feira, já aterraram em Portugal

Portugueses que integraram flotilha já aterraram em Lisboa

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Márcia Guímaro Rodrigues
05/10/2025 22:34 ‧ há 12 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Os quatro cidadãos portugueses que integraram a flotilha Global Sumid e foram detidos pelas autoridades israelitas aterraram pelas 22h30 deste domingo no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após serem repatriados de Israel.

 

Cerca de três dezenas de ativistas pró-Palestina estão a aguardar os quatro portugueses na zona de chegadas do aeroporto. Empunhando bandeiras e lenços da Palestina, os manifestantes trazem cartazes com palavras de ordem como "Libertem a Palestina" e "Obrigado Marina, Sofia, Diogo e Miguel por nos representarem".

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Diogo Chaves e Miguel Duarte foram detidos na noite de quarta para quinta-feira passada, quando as forças israelitas intercetaram as cerca de 50 embarcações da Flotilha Global Sumud, que pretendia entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Recorde-se que os cidadãos portugueses, juntamente com mais de 450 ativistas de várias nacionalidades, foram levados pelas autoridades israelitas para um centro de detenção no deserto de Neguev, no sul de Israel, após as embarcações terem sido intercetadas pela Marinha israelita em alto mar.

A embaixadora de Portugal em Israel, Helena Paiva, visitou os portugueses na sexta-feira, indicando que se encontravam "bem de saúde", mas que tinham relatado "várias queixas", que motivaram um protesto imediato da diplomata junto das autoridades israelitas e um protesto do ministro de Estados e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, junto do embaixador israelita em Lisboa, Oren Rozenblat.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros deu conta de que os ativistas "não foram sujeitos a violência física", mas experimentaram "condições difíceis e duras à chegada ao porto de Ashdod [para onde foram levados] e no centro de detenção", além de terem estado "bastante tempo" sem água e comida.

[Notícia atualizada às 23h13]

Leia Também: Israel? "Inventaram um crime, mas nós nunca admitimos", acusa Mortágua

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