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Ministro garante "professores focados" e não "na rua em manifestações"

No regresso às aulas, o ministro da Educação fez um balanço do último ano letivo, defendendo que o atual Executivo trouxe "a serenidade de volta às escolas". O governante assegurou também que o subsídio de deslocação dos professores terá efeitos retroativos a 1 de setembro.

Ministro garante "professores focados" e não "na rua em manifestações"

© Adelino Meireles / Global Imagens

Tomásia Sousa com Lusa
11/09/2025 13:35 ‧ há 1 dia por Tomásia Sousa com Lusa

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, acredita que o atual Governo levou "a serenidade de volta às escolas" e que o ano letivo que agora se inicia - assim como o anterior - marcam uma "enorme diferença" face aos anos antecedentes.

 

O governante, que assinala esta quinta-feira o início do Ano Letivo 2025/2026 na Escola Básica Ferreira de Castro, em Algueirão-Mem Martins, admite, ainda assim, que ainda está a trabalhar para melhorar as condições dos docentes.

"Nós tivemos os professores focados na sua missão, dentro da sala de aula e não na rua em manifestações. Obviamente aquilo que nós queremos é melhorar as condições, estamos a trabalhar para isso, para que eles possam estar ainda mais focados", afirmou aos jornalistas.

Garantido que o Governo identifica os problemas e vai "à procura das melhores soluções", Fernando Alexandre garantiu que a escola pública "funciona bem" e que os "pais podem estar tranquilos".

"O ano letivo anterior decorreu com toda a normalidade, o que aliás significou uma enorme diferença em relação àquilo que acontecia nos anos anteriores. Essa é uma marca deste Governo: nós trouxemos a serenidade de volta às escolas", afiança.

Quanto ao subsídio de deslocação dos professores, Fernando Alexandre garantiu que será promulgado "muito em breve" pelo Presidente da República e que terá efeitos retroativos a 1 de setembro.

"Nós fizemos isso em tempo recorde no final de agosto. Vai ter efeitos retroativos, por isso todos os professores que estão colocados a mais de 70% da residência vão ter direito ao subsídio e, em zonas como a Grande Lisboa, a Península de Setúbal ou o Algarve, para os professores que vierem do Norte, onde há muitos professores profissionalizados que neste momento não estão colocados, o apoio é de 500 euros mensais. É muito importante passar essa mensagem, porque ele vai ter efeitos desde 1 de setembro", sublinhou o ministro.

Alunos regressam à escola entre hoje e segunda-feira

Mais de um milhão de alunos começam hoje a regressar às aulas para um ano letivo que arranca ainda sem todos os professores colocados nem mediadores culturais contratados.

Oarranque do ano letivo acontece até segunda-feira, mas muitas escolas abrem já hoje os portões para começar a receber os alunos.

A falta de professores volta a marcar o regresso às aulas, numa altura em que milhares de estudantes não têm professor atribuído a, pelo menos, uma disciplina.

Segundo o ministro da Educação, Ciência e Inovação, em pelo menos 98% das escolas os alunos terão aulas a todas as disciplinas, mas existem ainda cerca de mil horários completos por preencher.

O número de alunos sem todas as disciplinas ainda não foi contabilizado, mas, em entrevista à Antena 1, na quarta-feira, Fernando Alexandre garantiu que as necessidades das escolas "são muito inferiores" aos professores ainda não colocados.

Há "mais de 20 mil professores profissionalizados não colocados", disse o governante, reconhecendo que a maioria vive no norte do país e as necessidades são essencialmente nas zonas de Lisboa, Alentejo e Algarve, onde os custos da habitação e de deslocação são incomportáveis.

Entretanto, o Governo abriu um concurso extraordinário com quase 1.800 vagas para fixar docentes nas zonas com maior carência, mas os resultados só serão conhecidos depois do início das aulas. 

Ministro promete valorização em carta a escolas, docentes e funcionários

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O ministro da Educação, Ciência e Inovação comprometeu-se com a valorização de todos os profissionais que trabalham nas escolas, em cartas enviadas a diretores, professores e não docentes para assinalar o início do ano letivo, e a que a Lusa teve acesso.

Lusa | 09:07 - 11/09/2025

Leia Também: Pais podem faltar ao trabalho para ir à escola? Sim, veja o que diz a lei

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