O Grupo de Missão para conceção de um novo sistema tecnológico do futuro Elevador da Glória, em Lisboa, já foi criado, revelou a Câmara Municipal de Lisboa, esta quinta-feira, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Da equipa fazem parte o engenheiro civil Luís Oliveira, Diretor do Departamento de Estruturas e o engenheiro mecânico João Viegas, Diretor do Centro de Instrumentação Científica e Tecnologias de Informação, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), assim como o presidente do Colégio de Engenharia e Qualidade, Ricardo da Cunha Reis e Manuel Tender, coordenador do grupo de Segurança no Trabalho, assim como o presidente do Colégio de Engenharia e Qualidade, Ricardo da Cunha Reis e Manuel Tender, coordenador do grupo de Segurança no Trabalho, em representação da Ordem dos Engenheiros.
Já em representação do Instituto Superior Técnico estará Jorge Ambrósio, professor catedrático especialista em Mecânica Estrutural e Computacional.
Para a próxima semana, está prevista uma reunião entre todos os elementos do Grupo de Missão e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Realça a autarquia que é uma "prioridade" da mesma, assim como da Carris estudarem "novas soluções e restabelecerem a normalidade com a maior brevidade possível, garantindo simultaneamente a preservação do património histórico e cultural que o Elevador da Glória representa para Lisboa e para o país".
“Para além de todas as respostas que exigimos em relação a esta tragédia, e que queremos que sejam apuradas no mais curto espaço de tempo possível, temos também de olhar para a frente e assumir desde já a liderança com novas soluções para o futuro Elevador da Glória. É precisamente este trabalho de reforço da confiança que começa a ser preparado e que junta algumas das mais prestigiadas instituições do nosso país. Agradeço a disponibilidade e o empenho de todos estes profissionais de referência que se prontificaram, desde a primeira hora, para tudo o que fosse necessário relacionado com este acidente", salientou Carlos Moedas na mesma nota.
Recorde-se que o descarrilamento do Elevador da Glória, no dia 3 de setembro, fez 16 vítimas mortais e mais de duas dezenas de feridos, entre os quais alguns graves.
As cabines do ascensor ficaram destruídas no acidente, pelo que foram retiradas do local e levadas até ao Estabelecimento Prisional de Tires.
Aguarda-se agora as conclusões dos relatórios e das investigações em curso para apurar as responsabilidades do trágico acidente.
Carlos Moedas e o presidente da Carris estão debaixo de fogo, com várias personalidades políticas a pedirem a demissão de ambos, o que, pelo menos para já, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa já garantiu que não vai acontecer.
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