Fogo em Castelo Branco destruiu casa de 1.ª habitação em Casal da Serra

O incêndio que lavra em Castelo Branco destruiu, ao início da madrugada, uma casa de primeira habitação na localidade de Casal da Serra, na freguesia de São Vicente da Beira, informou a Câmara Municipal.

incêndios em Portugal

© Reuters

Lusa
20/08/2025 13:20 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Casal da Serra

Numa nota publicada na rede social Facebook, pelas 12:40, a Câmara de Castelo Branco explicou que, neste momento, "não existem habitações em perigo" no concelho, mas "lamenta a destruição de uma casa de primeira habitação na localidade de Casal da Serra, na freguesia de São Vicente da Beira".

 

"A casa ardeu por completo ao início da madrugada".

Segundo a autarquia, durante a noite e madrugada, o combate às chamas decorreu, sobretudo, no perímetro de Casal da Serra, Torre, Louriçal do Campo, no Bairro do Caldeira, em São Vicente da Beira e na área envolvente da Capela da Senhora da Orada.

"Apesar da evolução mais amena do incêndio, regista-se um combate às chamas com alguma preocupação na zona da Ribeira de Eiras e Vale da Figueira".

Ao início da manhã, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, disse à agência Lusa que o incêndio continuava com duas frentes ativas, uma no Louriçal do Campo/Torre e a outra em direção à ribeira de Eiras, na freguesia de Almaceda.

Este incêndio entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou na quarta-feira, pelas 05:00.

Este incêndio já se estendeu também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

A Câmara de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ao final da noite de domingo.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: AO MINUTO: Governo "vai aprovar apoio"; Fogos já fizeram três mortos

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