Fogo na Lousã mantém-se em vigilância sem frentes ativas

O incêndio florestal que deflagrou quinta-feira na Lousã e se estendeu a Góis, concelhos do distrito de Coimbra, mantinha-se hoje ao início da noite sem frentes ativas, mas em operações de vigilância a reacendimentos, disse o presidente do município.

Trancoso, incêndios

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
17/08/2025 21:32 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

Ouvido pela Lusa, Luís Antunes enalteceu o trabalho feito pelos operacionais no terreno ao longo do dia de hoje, que permitiu dominar, também com recurso a meios aéreos, vários reacendimentos, um na zona de Serpins, outro na zona de Góis e outro ainda no alto da serra, junto ao Trevim.

 

Apesar de não ter frentes ativas, o incêndio mantinha-se "em curso" pelas 21h00, na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estando no terreno 432 operacionais, apoiados por 139 viaturas.

"Tivemos muito trabalho, mas até ao momento foi tudo controlado. Há um ponto de consolidação que merece mais atenção, no cimo da serra, mas [o incêndio] está nessa fase de trabalhos", afirmou o autarca.

Ainda segundo Luís Antunes, o incêndio mantém-se "em curso" pelo comando operacional, devido a umas reativações "mais intensas" do lado do município de Góis.

O presidente da Câmara disse ainda esperar que a noite de hoje possa contribuir para que o incêndio da Lousã - que começou na encosta da serra acima da localidade de Candal e levou à evacuação, por precaução, de mais de uma dezena de povoações - seja finalmente resolvido na segunda-feira, cinco dias depois de se ter iniciado.

"Esperamos bem que sim [que seja resolvido]. Para que, de manhã, tenhamos uma perspetiva ainda mais positiva do que a de hoje", notou.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Empresa de produção de mirtilos na Lousã ardeu: "Perdeu-se tudo"

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