Missões da Força Aérea prejudicadas por apoio ao INEM? "Não é verdade"

O ministro da Defesa Nacional afirmou hoje que o apoio da Força Aérea ao transporte de emergência médica não prejudicou as restantes missões do ramo, esforço que se prolongará pelo tempo que "o Estado entender".

Ministro da Defesa, Nuno Melo

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
23/07/2025 19:19 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Força Aérea

"Quando aí também se lê que a Força Aérea, para assegurar a emergência médica, fica impedida de realizar outras missões, está-se mais uma vez a mentir e a escrever aquilo que não é verdade", criticou Nuno Melo, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa, a propósito do apoio da Força Aérea ao transporte médico desde o passado dia 01 de julho.

 

Nuno Melo, que respondia a uma pergunta do Chega, negou que a Força Aérea tenha falta de meios militares ou humanos, tendo "equipas em permanência, altamente qualificadas, sem pôr em causa nenhuma outra missão".

"Diz-me assim: era desejável que tivéssemos mais militares para que o esforço fosse menos intenso, para que os ciclos de férias pudessem ser melhor programados, para que tudo aquilo que nós desejamos nas Forças Armadas ocorresse de outra forma? Claro que sim", acrescentou.

Nuno Melo salientou que o apoio à emergência médica "não diminuiu nos Açores, nem na Madeira", onde a Força Aérea já operava antes desta ajuda prestada ao INEM.

"Isto são factos, o resto é conversa", atirou o também presidente do CDS-PP.

Na sua intervenção inicial, Nuno Melo voltou a elogiar o serviço que a Força Aérea está a prestar, "num esforço que se prolongará o tempo que o Estado assim entenda ou que a necessidade assim o exija numa base que é complementar".

O ministro da Defesa salientou que "nunca houve tantos meios no transporte de doentes como acontece agora", num total de seis helicópteros e dois aviões disponibilizados pela Força Aérea neste âmbito.

O centrista considerou ainda que muito do que tem "lido e ouvido ao longo deste tempo tem estado muitas vezes ao nível da ficção nos casos e da reserva mental noutros".

De acordo com Nuno Melo, no primeiro semestre do ano a Força Aérea já realizou "305 missões com o transporte de 380 cidadãos portugueses e estrangeiros", incluindo missões de transporte de doentes entre ilhas ou entre o continente e os arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Recentemente, o Governo recorreu à Força Aérea para garantir o transporte de emergência, uma solução transitória face à impossibilidade de a empresa (Gulf Med) a quem foi adjudicado o serviço arrancar com a operação em 01 de julho, conforme previa o contrato assinado com o INEM.

Leia Também: INEM? "Houve atrasos claros no atendimento e na prestação de socorro"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas