"Mais recursos" e "avaliação mais rápida" para impedir suicídio na prisão

A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) pretende aprofundar este ano as medidas de prevenção de suicídio nos estabelecimentos prisionais, anunciou hoje o diretor-geral.

prisão, arame

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Lusa
21/07/2025 13:57 ‧ há 1 semanas por Lusa

País

Prisão

Orlando Carvalho falava aos jornalistas na Covilhã, à margem da assinatura do protocolo com a Câmara Municipal com vista ao recrutamento de reclusos para prestarem serviço na autarquia.

 

Questionado sobre casos de reclusos encontrados mortos nos estabelecimentos prisionais, Orlando Carvalho lembrou que existem planos de intervenção previstos para esse risco e que tenciona aprofundá-los durante este ano.

"As medidas serão sempre em termos do acompanhamento feito aos indivíduos na avaliação de risco, que é feita pelos serviços técnicos, quando consideram que existe um caso de risco. Promover uma intervenção psicossocial muito mais ativa junto destes reclusos", adiantou o responsável.

O aprofundamento das medidas de prevenção passa por mais recursos humanos e uma avaliação mais célere.

"Implica mais recursos, implica necessariamente uma avaliação mais rápida, quer dos serviços clínicos, dos de vigilância, que são sempre o primeiro contacto com os indivíduos quando entram dentro do estabelecimento. Portanto, implica necessariamente mais proximidade, que esperamos conseguir também com mais recursos humanos", acrescentou Orlando Carvalho.

O diretor-geral da DGRSP disse não ter indicadores de um aumento destes casos relativamente a anos anteriores.

Orlando Carvalho acentuou que o suicídio "é sempre um ato radical e extremo, que implica um olhar do sistema para cada um desses acontecimentos e, obviamente, tem de ser analisado, quer do ponto de vista individual, das condições que levaram a esses acontecimentos, quer depois em termos do sistema e do nível de intervenção que será necessário promover".

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