Em comunicado, a autarquia, liderada por Luís Filipe Araújo, referiu que o dia de luto municipal será assinalado na sexta-feira, dia durante o qual a bandeira do Município de Gondomar será colocada a meia haste em todos os edifícios e equipamentos municipais.
Falando numa "perda irreparável", o autarca endereçou ainda à família, amigos e comunidade desportiva as suas sentidas condolências.
Diogo Jota e o irmão, André Silva, eram naturais de Gondomar e formaram-se nas camadas jovens do Gondomar Sport Clube.
Luís Filipe Araújo frisou que Diogo Jota e André Silva, que se destacaram desde cedo pela paixão e entrega ao desporto, elevaram o nome do concelho a patamares de "grande relevo" e deixaram uma marca que permanecerá na memória coletiva.
O autarca ressalvou que Diogo Jota foi "um talento extraordinário e um verdadeiro embaixador de Gondomar" que se destacou por levar "o nome do concelho e de Portugal aos maiores palcos do futebol europeu e mundial com humildade, dedicação e sentido de responsabilidade".
"Também André Silva, partilhando o mesmo espírito desportivo, sempre honrou a sua terra com empenho e postura digna, constituindo um exemplo de dedicação que orgulhou todos os gondomarenses", frisou.
O futebolista português Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram hoje de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, que representava há cinco épocas e no qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga e uma Supertaça.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
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