Procurado pelo Cazaquistão detido pela PJ fica em prisão domiciliária

O homem, natural do Cazaquistão, foi detido pela PJ no Algarve, na semana passada. É suspeito da "prática de crimes de apropriação ou desvio de bens confiados a outrem" no seu país.

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Notícias ao Minuto
30/06/2025 19:45 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto

País

Algarve

O homem detido pela Polícia Judiciária (PJ), na semana passada, por ser procurado pelas autoridades do Cazaquistão ficou sujeito à medida de coação de prisão domiciliária, indicou, esta segunda-feira, a Procuradoria-Geral Regional de Évora.

 

Em comunicado, divulgado no seu site, a procuradoria adiantou que o homem foi detido na passada quarta-feira, 25 de junho, "na sequência de pedido formal de detenção provisória com vista à extradição, emitido pelas autoridades do Cazaquistão".

A detenção acabou por ocorrer na localidade de Quarteira, no município de Loulé, pela "prática de crimes de apropriação ou desvio de bens confiados a outrem".

"Tendo-se procedido à audição do detido, no Tribunal da Relação de Évora, no dia 27 de junho de 2025, o Ministério Público requereu a manutenção da detenção do cidadão, tendo sido determinado que o mesmo aguardasse os ulteriores termos do processo privado da liberdade, sujeito a medida de obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica, o que este aceitou", explicou a Procuradoria-Geral Regional de Évora.

Na passada sexta-feira, a PJ indicou, num comunicado enviado às redações, que deteve um cidadão estrangeiro procurado pelas autoridades do Cazaquistão por "fortes suspeitas da prática do crime de burla qualificada".

Segundo a PJ, entre 2019 e 2022, o "homem terá arquitetado um esquema que consistiu na celebração fictícia de contratos de fornecimento de equipamento e uniformes desportivos com organizações afiliadas". 

Homem procurado por burla qualificada no Cazaquistão detido no Algarve

Homem procurado por burla qualificada no Cazaquistão detido no Algarve

O homem estrangeiro, de 69 anos, é procurado por "fortes suspeitas da prática do crime de burla qualificada" e lesou o Estado do Cazaquistão em 1,8 milhões de euros. Enfrenta até 12 anos de prisão.

Notícias ao Minuto | 09:05 - 27/06/2025

No entanto, os "fundos atribuídos foram ilegalmente retirados e distribuídos entre os membros do grupo criminoso".  O dinheiro "era depois transferido através de intermediários ou emitido como dividendos".

Com a prática criminosa, o homem causou um prejuízo ao governo do Cazaquistão que ascende a 1.800.000 euros, no âmbito atual, e poderá vir a ser condenado a uma pena de 12 anos de prisão.

Segundo a PJ, a detenção ocorreu através da Unidade de Informação Criminal, no âmbito da cooperação internacional.

Leia Também: PJ detém estrangeiro por atear fogo na Serra da Amoreira em Odivelas 

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