"Temos o dever de nos recriar e cuidar melhor da nossa gente"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta terça-feira que há o dever de recriar Portugal, que está num novo ciclo da sua História, e de cuidar melhor sobretudo dos mais pobres.

Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Lagos

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Lusa
10/06/2025 12:42 ‧ ontem por Lusa

País

Presidente da República

"Este recriar Portugal é a nossa obrigação primeira neste novo ciclo da nossa História, 50 anos depois de termos chegado à democracia e à liberdade", declarou o chefe de Estado, na cerimónia militar comemorativa do 10 de Junho, em Lagos, no distrito de Faro.

 

Na sua última intervenção como Presidente da República no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que durou cerca de 10 minutos, Marcelo Rebelo de Sousa começou por recordar o passado.

"Mas recordar é também recriar. Temos o dever de nos recriar, de nos ultrapassar, cuidar melhor da nossa gente, para que seja mais numerosa, mais educada, mais atraída a ficar nesta pátria feita de um retângulo e dois arquipélagos, se quiser ficar, ou a partir para voltar, e nunca perder a saudade da terra, se quiser partir", defendeu, em seguida. 

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Acompanhe AO MINUTO a cerimónia do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Em Lagos, Marcelo Rebelo de Sousa fará o último discurso, nesta data, como Presidente da República.

Notícias ao Minuto | 09:32 - 10/06/2025

Segundo o Presidente da República, é preciso "cuidar mais do que puder e dever ser feito, produzido, inovado, investido, exportado e sobretudo proporcionado a quem é nela a viver". 

"Cuidar dos que já ficaram para trás ou estão a ficar. E são sempre entre dois e três milhões, e são muitos há muito tempo, regime após regime, situação após situação, intoleravelmente são muitos, são de mais", prosseguiu, condenando a pobreza que persiste no país.

O chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas apelou também a que se cuide dos emigrantes portugueses, "compatriotas que todos os dias criam Portugal por todo o mundo", e "do mar, dos oceanos".

"[Há que] cuidar da fraternidade com os povos e os estados que como nós falam português e fazem do português uma grande língua mundial. Cuidar da nossa pertença na Europa, unida, aberta, que acredita em valores humanos, de dignidade, respeito pelas pessoas, seus direitos e deveres, sua pluralidade de cultura e de vida", acrescentou.

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