Luís Rebelo, piloto que sobreviveu à queda do helicóptero no rio Douro, em Lamego, distrito de Viseu, em agosto do ano passado, na qual morreram cinco militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), retomou funções operacionais no dispositivo nacional de combate a incêndios florestais.
Esta informação foi destacada pela conhecida página de Instagram Soldados da Paz, que fez questão de celebrar "um homem cuja bravura ecoa como um trovão no céu", "num mundo onde a coragem é muitas vezes silenciosa".
"Luís Rebelo, piloto de 44 anos, único sobrevivente da trágica queda do helicóptero Écureuil AS350 no rio Douro, em agosto de 2024, regressou aos céus. Após um árduo processo de recuperação física e psicológica, e submetido a rigorosos testes que atestaram a sua aptidão, Luís retomou funções operacionais no dispositivo nacional de combate a incêndios florestais, agora integrado na base de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança", lê-se numa publicação partilhada esta quinta-feira.
A página sublinha ainda que, "hoje, ao regressar à linha da frente no combate aos incêndios florestais, Luís não apenas retoma uma missão que conhece bem, mas também honra a memória dos que partiram".
"A sua história é um testemunho de que, mesmo após as maiores adversidades, é possível encontrar forças para continuar e servir com ainda mais dedicação. Parabéns, Luís Rebelo. A tua coragem inspira-nos e lembra-nos do verdadeiro significado de resiliência e serviço", acrescenta.
Recorde-se que o acidente continua a ser investigado. Os factos aconteceram a 30 de agosto e seguiam a bordo do aparelho seis ocupantes. Luís Rebelo, o piloto, foi o único sobrevivente. Morreram cinco militares da GNR/Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (UEPS), que regressavam de um incêndio, no concelho de Baião (Porto).
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 -- Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, e o acidente aconteceu quando regressava ao Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar (Viseu).
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