Desmantelado grupo que se dedicava a clonagem de cartões. Há 10 detidos

Operação da PJ decorreu em várias zonas do país. Prejuízo é de quase meio milhão de euros.

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Natacha Nunes Costa
29/05/2025 09:09 ‧ há 2 dias por Natacha Nunes Costa

País

Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária (PJ) levou a cabo uma operação policial, nas zonas da Grande Lisboa, Grande Porto, Minho e Algarve, que culminou na detenção de 10 pessoas, "por fortes indícios da autoria de crimes de associação criminosa, envolvendo a contrafação e uso de cartões ou outros dispositivos de pagamento e branqueamento de capitais, que resultou num prejuízo patrimonial que ascende a 450 mil euros".

 

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, esta quinta-feira, a PJ revela que a investigação, iniciada em fevereiro de 2024, em estreita articulação com o Ministério Público (MP), teve origem numa comunicação da Sociedade Interbancárias de Serviços (SIBS), que detetou comportamentos anómalos na rede multibanco.

Segundo os inspetores, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, vários cartões bancários emitidos por instituições bancárias nacionais foram comprometidos em Caixas Automáticas (ATM/Multibanco), localizadas em diversos pontos do país, detetando-se sobretudo na região da Grande Lisboa, registos de movimentos a débito não autorizados nas contas bancárias dos titulares dos cartões contrafeitos (clonados) donde resultaram os referidos prejuízos patrimoniais e ainda a "tentativa de movimentos na ordem dos 900 mil euros".

No decurso de diligências, foi possível identificar, monitorizar e atuar sobre um conjunto de pessoas relacionadas com os factos em investigação, que se dedicariam à contrafação de cartões bancários e subsequente utilização dos mesmos.

Posteriormente, através de uma rede organizada e estruturada para o efeito, os suspeitos procediam à dissipação dos fundos obtidos ilicitamente através do sistema bancário internacional.

A PJ identificou ainda uma situação de branqueamento, gerada pelo cometimento de burlas informáticas em contexto internacional, "que foi tratada em processo autónomo, mas em complementaridade com a factualidade inicialmente referenciada".

Os detidos, com idades entre os 21 e os 54 anos, serão agora presentes a primeiro interrogatório judicial de arguido detido no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Leia Também: SIBS diz que serviços" estão operacionais dentro dos constrangimentos"

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