Arguidos acusados de sequestro e roubo conhecem acórdão a 11 de junho

O Tribunal de Vila Real marcou hoje para 11 de junho a leitura do acórdão de dois arguidos que estão a ser julgados pelos crimes de sequestro de dois idosos a quem roubaram a residência e ourivesaria.

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Lusa
27/05/2025 13:54 ‧ há 2 dias por Lusa

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Vila Real

Os dois arguidos, de 34 e 41 anos, estão a ser julgados por um coletivo de juízes, no Tribunal Judicial de Vila Real, e estão acusados pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de sequestro agravado, dois crimes de roubo agravado e um crime de furto qualificado.

 

O julgamento teve início sem a presença do arguido de 41 anos, que fugiu e foi apanhado pelas autoridades na semana passada, tendo sido ouvido hoje no tribunal, onde confessou a sua participação no caso que aconteceu em abril de 2024, tendo sido vítimas um casal, ela atualmente com 77 anos e ele com 81.

Pelas 04:00, os arguidos entraram na casa do casal, numa aldeia do concelho de Vila Real, que foi surpreendido na cama, enquanto dormia, amarrado com gravatas, tendo os suspeitos levado peças de joalharia da residência e depois da ourivesaria, que está localizada no centro da cidade.

O arguido hoje ouvido confessou a sua participação no crime, pediu desculpa aos ofendidos, disse estar arrependido e que não foi agressivo com as vítimas, referindo ter sido surpreendido com a sua presença em casa, pois tinha visto sair um carro, falando ainda do seu problema com o consumo de droga.

O MP pede que este suspeito venha a ser punido como reincidente, pois já possui várias condenações, encontrando-se agora detido num estabelecimento prisional.

Já ouvido anteriormente, o arguido de 34 anos também confessou, pediu desculpa aos idosos que foram ouvidos naquela sessão de julgamento e reconheceu problemas financeiros.

A leitura do acórdão ficou hoje marcada para o dia 11 de junho.

Também hoje decorreram as alegações finais, com a procuradora do MP a pedir a condenação dos arguidos pelos crimes que constam na acusação e na sua forma agravada porque sabiam da fragilidade das vítimas, quer pela sua idade, quer pelo estado de saúde, salientando que se tratou de uma situação "muito grave".

O advogado de defesa do arguido de 34 anos referiu que o seu cliente não tem antecedentes criminais graves, realçou o seu arrependimento e pedido de desculpa e considerou que, se ele for condenado a prisão efetiva, é outra "pessoa que se perde".

Também a advogada do outro arguido pediu "uma oportunidade" para o seu cliente, considerou que os valores das peças roubadas apresentados na acusação é uma extrapolação e pediu que se faça distinção entre os crimes, porque a ourivesaria é um estabelecimento comercial e, por isso, tem personalidade jurídica diferente.

Leia Também: Detido em Montalegre para cumprir pena de prisão por sequestro e coação

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