Marcelo expressa "profundas preocupações" sobre situação em Gaza

A ajuda autorizada a entrar na Faixa de Gaza, uma centena de camiões desde segunda-feira segundo as autoridades israelitas, "não passa de uma cortina de fumo", segundo a organização não-governamental (ONG).

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
21/05/2025 16:31 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

País

Médio Oriente

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou, esta tarde, "profundas preocupações" sobre a situação humanitária em Gaza.

 

"O Presidente da República acompanha, integralmente, as profundas preocupações do primeiro-ministro português, aliás idênticas ao apelo do Papa Leão XIV, quanto à situação humanitária em Gaza", lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.

Note-se que, durante a tarde desta quarta-feira, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que "é absolutamente intolerável" o que está a acontecer na Faixa de Gaza. 

Posições que surgem no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada.

"Intolerável". Montenegro apela à entrada de ajuda humanitária em Gaza

Montenegro condenou a situação humanitária em Gaza e pediu fim dos bloqueios à entrada de ajuda.

Notícias ao Minuto com Lusa | 15:35 - 21/05/2025

Salientando que ninguém ficou ferido, a WAFA (agência noticiosa palestiniana), que cita o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana (AP), partilhou imagens dos ataques, que tiveram como objetivo "intimidar", nas quais se veem pelo menos dois israelitas fardados a disparar na direção de um grupo de pessoas que estavam a dar entrevistas.

As autoridades israelitas impuseram um bloqueio a Gaza em março.

Israel anunciou na terça-feira que tinha deixado entrar em Gaza alguns camiões com alimentos para bebés, no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou que dois milhões de palestinianos estavam a passar fome.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou Israel de só permitir a entrada em Gaza de uma ajuda "ridiculamente insuficiente" para não ser acusada de "matar a população à fome".

A ajuda autorizada a entrar na Faixa de Gaza, uma centena de camiões desde segunda-feira segundo as autoridades israelitas, "não passa de uma cortina de fumo", segundo a organização não-governamental (ONG).

A MSF denunciou que se mantém o cerco que Israel impôs a Gaza no início de março para obrigar o grupo extremista palestiniano Hamas a libertar os reféns que ainda mantém em cativeiro.

A guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023 que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.

A retaliação de Israel provocou mais de 53.000 mortos em Gaza, além da destruição de grande parte das infraestruturas do território governado pelo Hamas desde 2007.

Leia Também: "As crianças estão a morrer". A busca desenfreada por comida em Gaza

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas