Segundo nota publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, os arguidos também furtavam chapas de matrícula de outras viaturas, que depois usavam nos veículos furtados.
"Para o sucesso dos furtos, muniam-se de equipamentos eletrónicos específicos, como rastreadores GPS, emuladores e inibidores de sinais de GPS, e quase sempre aparcavam os veículos subtraídos em locais diferentes e por dias, para despistar qualquer localização pelas autoridades policiais ou proprietários", acrescenta.
Os veículos foram furtados em Braga, Matosinhos, Vila Nova de Famalicão, Maia, Porto, Vila do Conde, Póvoa do Varzim, Castelo Branco e Estoril (Cascais, distrito de Lisboa).
Quatro arguidos estão acusados de diversos crimes de furto qualificado e dois deles também por crimes de falsificação de documentos.
Uma sociedade gerida por um dos arguidos está acusada de um crime de branqueamento.
Dezasseis arguidos respondem por diversos crimes de recetação, sendo que dois deles estão ainda acusados de crimes de falsificação de documentos e um outro por diversos crimes de condução sem habilitação legal.
Também uma sociedade está acusada de crimes de recetação e falsificação de documentos.
Dois arguidos, um dos quais funcionária pública, estão acusados de acesso ilegítimo agravado, violação do dever de sigilo e falsificação de documentos
Por último, um arguido responde por crimes de simulação de crime, burla qualificada e falsificação de documentos.
Segundo o Ministério Público, a atividade criminosa ter-se-á estendido entre março de 2021 e agosto de 2024.
Durante esse período, alguns dos arguidos furtaram veículos automóveis aparcados na via pública e venderam-nos aos restantes arguidos ou a terceiros.
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