Durante a tarde de hoje, a Polícia Marítima (PM) empenhou nos trabalhos uma embarcação com sonar lateral e cinco elementos do seu grupo de mergulho forense, que ainda realizaram um mergulho "na zona de um possível contacto, mas revelou-se falso", disse à Lusa do capitão do porto de Lagos, Carvalho Pinto.
As operações de busca tinham sido retomadas às 07:40 e, ao longo do dia, participaram nas operações duas embarcações da Polícia Marítima, uma lancha salvavidas de Sagres, a corveta da Marinha Jacinto Cândido e uma viatura também da PM, contabilizou o comandante Carvalho Pinto.
"Terminaram as buscas sem terem sido encontrados os destroços da aeronave", disse a mesma fonte, adiantando que as operações deverão ser retomadas às 09:00 [de domingo], otimizando o empregodo sonar lateral e dos melgulhadores".
Para domingo estão também previstas "boas condições meteorológicas na área", acrescentou.
Após o primeiro dia de buscas, na sexta-feira, após a queda da aeronave, o comandante do porto de Lagos revelou que tinham sido encontrados alguns objetos, nomeadamente calçado, documentos da aeronave e do tripulante e destroços do aparelho, como uma roda e fragmentos da fuselagem.
A mesma fonte disse, também, desconhecer os motivos que originaram a queda da aeronave, "não se sabendo se o intenso nevoeiro que existia na zona teve alguma relação" com o acidente.
As buscas realizam-se a sul do Porto da Baleeira, em Sagres, onde se presume que esteja a aeronave, numa profundidade entre os 22 e os 30 metros.
O alerta para o despenhamento da aeronave foi comunicado pelas 11:20 de sexta-feira, pela tripulação do barco de pesca "Adriano José", que se encontrava a cerca de 60 metros do local.
O mestre da embarcação disse "que se apercebeu de algo a embater no mar, devido ao estrondo que provocou, tendo-se dirigido para o local onde avistou alguns objetos, como uma mala, diversos documentos e dinheiro".
"Calculei que fosse uma aeronave e alertei de imediato a Polícia Marítima", destacou.