Benjamin Spencer, de 59 anos, passou mais de metade da sua vida atrás das grades, por um crime que não cometeu. O homem do estado norte-americano do Texas foi considerado inocente e libertado, na quinta-feira, 29 de agosto.
Apesar de não conseguir recuperar os 34 anos perdidos, Benjamin mostrou-se aliviado com a decisão.
"Estou muito feliz. Finalmente o dia chegou", disse à saída do tribunal, Benjamin Spencer, segundo a Associated Press (AP).
Cheryl Wattley, a advogada do norte-americano, que defendia há mais de 20 anos, admitiu estar emocionada com o desfecho do caso. "É um bom dia! Estou a esforçar-me muito para não chorar", disse, elogiando ainda o procurador John Creuzot pela disponibilidade em restabelecer a justiça.
Em declarações à AP, o procurador confessou estar "aliviado" e ser "uma honra ajudar a corrigir esta injustiça".
Sabe-se então hoje que Benjamin Spencer foi condenado injustamente a prisão perpétua, em 1987, por um assalto, seguido de homicídio.
Os advogados de defesa pedem agora uma indemnização de 15 milhões de euros, que ainda não se sabe se o estado do Texas vai pagar.
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