Trio tortura jovem com comportamento "desumano". Gravaram imagens
Três mulheres agrediram violentamente uma jovem de 24 anos que manteria uma relação amorosa com o marido de uma delas. Denúncia foi feita por uma pessoa a quem as mulheres passaram as imagens da agressão. Polícia deslocou-se ao local e "confirmou o cenário".
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País Lisboa
Três mulheres, com idades compreendidas entre os 29 e os 59 anos, foram detidas este sábado, depois de torturarem uma jovem numa habitação, em Lisboa.
A detenção foi feita através da Divisão Policial de Loures, e, segundo explica a Polícia de Segurança Publica (PSP) em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a vítima, de 24 anos, foi agredida de forma "desumana e degradante" durante mais de uma hora.
Segundo a nota, uma das agressoras é casada com um homem que mantinha uma relação amorosa com a vítima, e que se encontraria nessa casa no momento da agressão.
A nota dá conta de que a esposa e outras duas mulheres, suas familiares, privaram a vítima "da liberdade com recurso a violência, infligindo-lhe agressões graves à sua integridade física com recurso a diversos objetos, destacando-se um ferro de engomar, uma colher de sopa e sapatos. Para além disso, sujeitaram-na a tratamentos cruéis, físicos e sexuais, designadamente rapando-lhe o cabelo e introduzindo-lhe, com violência, objetos (colher de massa) em zonas corporais erógenas".
Este comportamento foi gravado e as imagens partilhadas com terceiros. Uma das pessoas que visualizou esse vídeo deu o alerta às autoridades, o que permitiu "uma rápida deslocação ao local, onde [os agentes] vieram a confirmar o cenário, apresentando este sinais evidentes e concludentes do sucedido, conseguindo não só intercetar as autoras, como também libertar a vítima".
A vítima apresentava hematomas e escoriações, e foi de imediato conduzida ao hospital para receber tratamento médico. "O proprietário da casa foi devidamente identificado, sendo que a sua responsabilidade será devidamente apurada em sede de inquérito posterior tendo em que conta a aparente omissão na conduta de garante e proteção da vítima", lê-se no comunicado.
A situação foi comunicada à Polícia Judiciária e ao Ministério Público e as agressoras vão ser sujeitas a primeiro interrogatório para saberem quais as medidas de coação tidas como adequadas.
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