Os grãos-mestres do Grande Oriente Lusitano, Fernando Cabecinha, e da Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal, Paulo Rola, e a grã-mestre da Grande Loja Feminina de Portugal, Anabela Valente, lançaram "um apelo firme e claro" à paz.
"Apelamos à contenção, ao diálogo diplomático, ao respeito pelo Direito Internacional Humanitário e, em geral, à observância dos princípios e regras consagrados na Carta da Nações Unidas".
Na sua opinião, "a paz não é uma utopia. É uma responsabilidade coletiva. É uma escolha consciente que exige coragem política, liderança, ética e solidariedade entre os povos".
Cabecinha, Rola e Valente entendem que "é urgente interromper a lógica da escalada de guerra e reabrir caminhos de negociação, entendimento e reconciliação" e dirigem o apelo a "líderes políticos, organizações internacionais, sociedade civil e cidadãos de todo o mundo".
A iniciativa surge em contexto de "tempos sombrios e de incertezas".
Como detalharam: "Em diferentes lugares do Mundo a violência alastra, as guerras prolongadas, as tensões geopolíticas e as crises humanitárias provocam, não só a destruição física dos países, mas o esvaziamento lento da civilização e de todas as conquistas obtidas, em matéria de direitos humanos, princípios e valores".
Para mais, acentuaram, "a evocação, implícita ou explicita, do eventual uso de armas nucleares, por algumas potências, é um sinal alarmante e representa um risco inaceitável para a sobrevivência da humanidade. Nenhuma causa, por mais legítima que se afirme, pode justificar o risco de aniquilar populações inteiras, repetindo tragédias da história ou devastar o Planeta que partilhamos".
Estes três dirigentes maçons terminam com o anúncio de que vão "exercer toda a pressão junto dos seus contactos internacionais para que esta mensagem seja recebida e entendida pelos decisores e, em especial, pelos líderes das potências envolvidas nestes conflitos".
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