Três obediências maçónicas emitem (inédita) declaração em defesa da paz

Os dirigentes das três principais obediências maçónicas portuguesas emitiram hoje uma inédita declaração conjunta, em que defendem "os valores universais da paz, da dignidade humana e do diálogo entre Povos e Nações".

Grande Loja Maçónica de Portugal, maçonaria

© Facebook/Grande Loja Maçónica de Portugal

Lusa
24/06/2025 23:45 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Maçonaria

Os grãos-mestres do Grande Oriente Lusitano, Fernando Cabecinha, e da Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal, Paulo Rola, e a grã-mestre da Grande Loja Feminina de Portugal, Anabela Valente, lançaram "um apelo firme e claro" à paz.

 

"Apelamos à contenção, ao diálogo diplomático, ao respeito pelo Direito Internacional Humanitário e, em geral, à observância dos princípios e regras consagrados na Carta da Nações Unidas".

Na sua opinião, "a paz não é uma utopia. É uma responsabilidade coletiva. É uma escolha consciente que exige coragem política, liderança, ética e solidariedade entre os povos".

Cabecinha, Rola e Valente entendem que "é urgente interromper a lógica da escalada de guerra e reabrir caminhos de negociação, entendimento e reconciliação" e dirigem o apelo a "líderes políticos, organizações internacionais, sociedade civil e cidadãos de todo o mundo".

A iniciativa surge em contexto de "tempos sombrios e de incertezas".

Como detalharam: "Em diferentes lugares do Mundo a violência alastra, as guerras prolongadas, as tensões geopolíticas e as crises humanitárias provocam, não só a destruição física dos países, mas o esvaziamento lento da civilização e de todas as conquistas obtidas, em matéria de direitos humanos, princípios e valores".

Para mais, acentuaram, "a evocação, implícita ou explicita, do eventual uso de armas nucleares, por algumas potências, é um sinal alarmante e representa um risco inaceitável para a sobrevivência da humanidade. Nenhuma causa, por mais legítima que se afirme, pode justificar o risco de aniquilar populações inteiras, repetindo tragédias da história ou devastar o Planeta que partilhamos".

Estes três dirigentes maçons terminam com o anúncio de que vão "exercer toda a pressão junto dos seus contactos internacionais para que esta mensagem seja recebida e entendida pelos decisores e, em especial, pelos líderes das potências envolvidas nestes conflitos".

Leia Também: Grande Oriente Lusitano aprova entrada de mulheres na sua maçonaria

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