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Novo CEO? "É importante avançar com o que é essencial, a gestão do SNS"

O Governo anunciou que António Gandra d'Almeida sucede a Fernando Araújo como diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde, após este apresentar a sua demissão.

Novo CEO? "É importante avançar com o que é essencial, a gestão do SNS"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou, esta quarta-feira, a escolha do novo diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Gandra d'Almeida.

"Embora conheça a pessoa - porque tive ocasião de o condecorar uma ação que comandou na Turquia e já o conheci antes, n tempo da pandemia, não me pronuncio sobre escolar de Governo. São decisões governativas de substituição de responsáveis administrativos", apontou, em Roma, Itália.

Questionado sobre se achava que se 'fechava' mais uma polémica, Marcelo escolheu destacar: "Acho sobretudo que é importante que neste domínio muito sensível que é a saúde, haja a preocupação de se avançar com aquilo que é fundamental - que é a gestão do SNS, garantindo que a sua modernização e adaptação às circunstâncias possa corresponder às necessidades e anseios dos portugueses, uma vez que o SN é o pilar mais importante do sistema de saúde em Portugal".

O ministério da Saúde anunciou hoje que escolheu o médico António Gandra d'Almeida para substituir Fernando Araújo como diretor executivo do SNS e adiantou que o tenente-coronel tem uma vasta experiência em emergência médica.

O substituto de Fernando Araújo, tem 44 anos, é tenente-coronel médico dos quadros permanentes do Exército português e licenciou-se na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Democracia é tanto mais democrática quanto mais é capaz de se adaptar àquilo que muda

Na capital italiana para a inauguração da exposição fotográfica 'A madrugada que eu esperava', por ocasião das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, Marcelo foi ainda questionado sobre a proposta do presidente da Assembleia da República, que hoje propôs a criação de voto de repúdio contra discursos de ódio. Esta proposta surgiu no âmbito da polémica sobre a "liberdade de expressão" e 'linhas vermelhas' na Assembleia da República.

À semelhança das escolhas governamentais para o novo CEO do SNS, Marcelo sublinhou que também não se pronunciava sobre nada do que se passava na Assembleia da República, quer fosse em plenário ou comissões. "É ultrapassar as fronteiras da separação de poderes. A Assembleia é eleita diretamente pelo povo, é a casa da Democracia e é natural que se respeite os outros poderes, o espaço próprio do Parlamento, e do seu exercício do controlo político e legislativo - do mesmo modo que os demais poderes devem respeitar as fronteiras que vêm na Constituição", apontou.

"Democracia nunca está acabada, nem esgotada, nem perfeita"

O Presidente da República inaugurou hoje em Roma uma exposição sobre os 50 anos do 25 de abril, acompanhado do seu homólogo italiano, e aproveitou para lembrar que a democracia "nunca está acabada, nem esgotada, nem perfeita".

Lusa | 21:07 - 22/05/2024

"A Democracia caracteriza-se por surgirem novas questões e problemas. A democracia nunca está acabada, nem esgotada nem perfeita. Ao longo destes 50 anos fomos descobrindo na década de 80 problemas que não existiam na década de 70. Dúvidas surgiram, questões, novos debates e novas realidades. E uma Democracia é tanto mais democrática quanto mais é capaz de se adaptar àquilo que muda", sublinhou.

[Notícia atualizada às 21h08]

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