O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu, esta quarta-feira, que "Portugal é um dos países mais seguros da Europa e do mundo", apesar de reconhecer que no próximo Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) "vão-se confirmar algumas circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais".
"Quero deixar uma nota de tranquilidade e confiança no Sistema de Segurança Interna português", afirmou, em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, em Lisboa.
Apesar de reconhecer que no próximo RASI "vão-se confirmar algumas circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais", o primeiro-ministro reiterou que "Portugal é um país seguro".
"Portugal é objetivamente um dos países da Europa e do mundo. E isso deve-se também ao exercício das funções e missões das estruturas que, em nome do Estado português, fazem o acompanhamento da matéria da segurança", saudou.
Luís Montenegro destacou o "respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos" e o "respeito pelo valor da liberdade". "Todo o esforço que é feito através destas entidades é para dar aos cidadãos uma segurança real para que possam viver tranquilamente", afirmou.
Na mesma conferência de imprensa, a primeira após o acordo 'fechado' entre o Governo e as organizações sindicais de professores, o primeiro-ministro fez questão de deixar "uma palavra de grande confiança e respeito à escola pública" e aos "professores portugueses", que ontem "em diálogo estreito com o Governo alcançaram um acordo histórico que põe fim a um período de instabilidade".
[Notícia atualizada às 13h37]
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