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IGAI abre processo a polícia que matou o seu raptor em Lisboa

Agente terá disparado em legítima defesa, após ser alvo de um assalto à mão armada, que começou em Algés e terminou em Benfica, com a morte de um dos dois suspeitos.

IGAI abre processo a polícia que matou o seu raptor em Lisboa
Notícias ao Minuto

11:39 - 03/04/24 por Natacha Nunes Costa com Lusa

País PSP

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um inquérito para "apurar as circunstâncias" em que, na madrugada de segunda-feira, 1 de abril, um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) matou um homem, em sua casa, em Benfica, com a arma de serviço, depois de ter sido alvo, supostamente, de um assalto à mão armada, seguido de rapto.

A informação avançada pelo Observador e jornal Expresso foi confirmada, na manhã desta quarta-feira, pelo Notícias ao Minuto junto de fonte da IGAI.

De acordo com o despacho proferido pela inspetora-geral da Administração Interna, a juíza desembargadora Anabela Cabral Ferreira, "foi aberto um processo, no âmbito do qual foram solicitadas informações à PSP" sobre o caso.

Fonte oficial da PSP avançou que logo na segunda-feira o comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) instaurou um processo disciplinar ao agente que pertence ao Corpo de Segurança Pessoal da UEP e que continua a desempenhar funções na área de apoio, não estando na atividade operacional.

Em causa estão os acontecimentos ocorridos na madrugada de segunda-feira. Por volta das 3 horas, o agente da PSP, com cerca de 50 anos, foi abordado por um alegado assaltante, de 49, quando estava parado num semáforo de Algés, no seu carro particular.

Sob ameaça de uma suposta arma de fogo, que ao que parece trata-se afinal de uma réplica, o polícia do Corpo de Segurança Pessoal da PSP terá sido coagido a dirigir-se a um multibanco e a um descampado, onde os aguardava uma mulher, que entretanto já está em prisão preventiva.

Posteriormente, os suspeitos terão obrigado o polícia a conduzir até sua casa, para roubar mais dinheiro e bens, onde acabou por ocorrer o tiro fatal, alegadamente em "legítima defesa".

A cúmplice do morto, identificado como Amílcar Pinto, acabou detida, junto ao prédio, localizado no Largo do Charquinho e onde, segundo a imprensa nacional, só vivem polícias.

Ambos terão agido no âmbito de um quadro de toxicodependência.

[Notícia atualizada às 13h42]

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