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CML lembra Navalny como "herói" por "uma Rússia livre e democrática"

A Câmara de Lisboa aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do opositor russo Alexei Navalny, lembrando-o como "um herói para o povo russo" porque "nunca abdicou da ideia de uma Rússia livre e democrática".

CML lembra Navalny como "herói" por "uma Rússia livre e democrática"
Notícias ao Minuto

18:26 - 21/02/24 por Lusa

País Alexei Navalny

Em reunião pública, o executivo municipal decidiu, por proposta da liderança PSD/CDS-PP, "manifestar profundo pesar pelo falecimento de Alexei Anatolyevich Navalny e expressar à família e amigos as mais sentidas condolências".

No voto de pesar, a câmara exige à Federação Russa, através da sua embaixada em Portugal, que seja atendido o pedido divulgado pela mulher, Yulia Navalnaya, de entrega do corpo de Alexei Anatolyevich Navalny à família.

Nascido em Butyn, na Rússia, em 04 de junho de 1976, Alexei Navalny foi um dos principais opositores do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e morreu na sexta-feira, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão.

"Alexei Navalny foi, e é, um herói para o povo russo e para a sua libertação. Nunca abdicou da ideia de uma Rússia livre e democrática. O regime de Putin respondeu com agressão, opressão e prisão. O regime russo e, em particular, Vladimir Putin, são, assim, os primeiros responsáveis pela morte de Alexei Navalny", lê-se no voto de pesar aprovada pela Câmara de Lisboa.

Sobre a morte do opositor russo, os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o presidente russo pela sua morte.

Por unanimidade, os vereadores aprovaram também um voto de pesar de PSD/CDS-PP pela morte do coordenador da associação de moradores Vizinhos de Arroios, Luís Castro, que morreu no sábado, aos 57 anos.

O PCP propôs uma moção para instar as autoridades competentes do Reino Unido a que recusem a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos da América, mas foi rejeitada com nove votos contra, nomeadamente sete de PSD/CDS-PP e dois do PS, uma abstenção do vereador do PS Pedro Anastácio e sete votos a favor, dos quais três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.

O executivo da Câmara de Lisboa é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) -- que são os únicos com pelouros atribuídos e governam sem maioria absoluta --, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Leia Também: Respostas do embaixador russo não esclareceram MNE sobre morte de Navalny

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