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Mais de mil medicamentos ilegais impedidos de entrar em Portugal

Material apreendido pelo Infarmed e pela Autoridade Tributária tem, no âmbito da operação PANGEA XVI, "um valor superior a 2.500 euros".

Mais de mil medicamentos ilegais impedidos de entrar em Portugal
Notícias ao Minuto

18:49 - 02/11/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Infarmed

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed revelou, esta quinta-feira, que a operação anual PANGEA XVI, que "visa medicamentos ilícitos que representam uma ameaça significativa à segurança do consumidor", foi realizada em 89 países de diversos continentes, entre os dias 3 e 10 de outubro, e culminou na detenção de 72 suspeitos. Por cá, foi possível impedir a entrada de 1.159 unidades de medicamentos/dispositivos médicos ilegais com um valor superior a 2.500 euros.

Segundo o comunicado conjunto do Infarmed e da Autoridade Tributária, em Portugal os controlos efetuados no âmbito desta operação realizaram-se na Alfândega do Aeroporto de Lisboa e Alfândega do Aeroporto do Porto, "locais onde os funcionários da AT e do Infarmed colaboraram" no "combate à fraude relacionada com os medicamentos falsificados".

"Nas ações desenvolvidas pelas entidades portuguesas, foram controladas 263 embalagens, das quais 22 foram apreendidas durante a semana em que decorreu a operação. Através do conjunto de encomendas inspecionadas foi possível impedir a entrada em Portugal de 1.159 unidades de medicamentos/dispositivos médicos ilegais com um valor superior a 2.500 euros", lê-se na nota.

A operação PANGEA, coordenada pela Interpol, "visa medicamentos ilícitos que representam uma ameaça significativa à segurança do consumidor, incluindo medicamentos contrafeitos e medicamentos desviados de cadeias de abastecimento legais e reguladas e que representam também uma importante fonte de rendimento para grupos transnacionais de crime organizado e apoiam outras atividades criminosas".

A nível internacional, a operação resultou em "72 detenções de suspeitos em todo o mundo, na apreensão de produtos farmacêuticos potencialmente perigosos no valor aproximado de sete milhões de euros, em 325 novas investigações e no encerramento de mais de 1.300 websites com práticas criminosas", adianta o comunicado.

Entre os medicamentos mais apreendidos encontram-se os fármacos para a disfunção erétil (22% das apreensões a nível mundial), seguindo-se os antidepressivos, ansiolíticos e estimulantes (19%) e as hormonas sexuais e os medicamentos gastrointestinais (12%, cada).

"A AT e o Infarmed continuam a participar ativamente nesta e noutras ações de sensibilização e alerta para este flagelo, considerando que há consumidores em território nacional que continuam a correr riscos, mesmo que de forma inconsciente, e a comprometer gravemente a sua saúde, ao adquirirem medicamentos pela internet em websites não autorizados", referem as autoridades em comunicado, salientando a importância da ação conjunta na proteção da saúde pública.

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