A Declaração de Lisboa apresentou um plano que visa a melhorar os planos para a saúde mental e a contribuir para um envelhecimento saudável das populações, durante um evento organizado pela Direção Geral de Saúde (DGS) e pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No plano são definidas cinco prioridades, que podem contribuir para um envelhecimento saudável e que passam pelos seguintes pontos:
- Medidas preventivas para o bem-estar físico, social e mental;
- Criação de ambientes que tornem possível um maior envolvimento das pessoas nas comunidades ao longo do ciclo de vida, nomeadamente através de uma Era digital mais amiga da idade;
- Acesso a cuidados de elevada qualidade, acessíveis e de suporte às pessoas idosas, aos seus familiares e cuidadores;
- Implementação efetiva de políticas que alavanquem o potencial das pessoas mais velhas, nomeadamente combatendo o idadismo, a violência e o estigma;
- A disponibilização de dados e evidência que possam habilitar ações em torno do envelhecimento saudável.
De acordo com um comunicado da DGS, o plano foi consensual "entre peritos de vários países". O Subdiretor-Geral da Saúde, André Peralta-Santos, destacou a importância do compromisso da Declaração de Lisboa, que considera ser "uma oportunidade para reconstruir e rejuvenescer". Ainda assim, reconhece que tal só é possível quando "vários parceiros e países trabalham em conjunto". Temos de garantir que o aumento da longevidade que a ciência nos proporciona esteja associado a anos com saúde, independência e realização”, referiu ainda André Peralta.
Já o responsável na área do envelhecimento e saúde da OMS Europa, Yongjie Yon, referiu que “se pretende reconstruir a história em torno do envelhecimento".
O evento Regional sobre Políticas Inovadoras para o Envelhecimento Saudável termina hoje e juntou mais de 120 peritos de 53 países.
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