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"Vivem (em média) mais 10 anos". DGS assinala Dia Europeu do Ex-Fumador

A Direção-Geral de Saúde (DGS) assume que o processo de deixar de fumar "pode ser desafiante e difícil" devido "à dependência física e psicológica induzida pela nicotina".

"Vivem (em média) mais 10 anos". DGS assinala Dia Europeu do Ex-Fumador
Notícias ao Minuto

14:07 - 26/09/23 por Notícias ao Minuto

País Tabagismo

No âmbito da comemoração do Dia Europeu do Ex-Fumador, que se celebra esta terça-feira, 26 de setembro, a Direção-Geral de Saúde (DGS) anunciou que "as pessoas que deixam de fumar vivem em média mais 10 anos" do que aquelas que fumam.

"Parar de fumar diminui o risco de morte prematura. As pessoas que deixam de fumar vivem em média mais 10 anos quando comparadas com aquelas que continuam a fumar", pode ler-se numa publicação da autoridade de saúde na rede social X (antigo Twitter).

Num documento, a DGS assume que esse processo "pode ser desafiante e difícil" devido "à dependência física e psicológica induzida pela nicotina".

"Habitualmente parar de fumar provoca síndrome de abstinência, que se caracteriza por sinais e sintomas de mal-estar, irritabilidade e momentos de forte desejo de voltar a fumar. A maioria das pessoas que para de fumar sem preparação ou qualquer apoio acaba por recair ao fim de algum tempo", destaca o comunicado.

Além disso, a DSG apresenta várias dicas para deixar de fumar. São elas:

  • Faça uma lista das razões que o/a levam a querer deixar de fumar;
  • Conheça melhor os seus hábitos de fumar;
  • Calcule quanto tempo vai poupar se deixar de fumar;
  • Fixe uma data para deixar de fumar;
  • Comunique a sua decisão a quem o rodeia;
  • Prepare-se para o 'Dia D';
  • Treine mentalmente as estratégias para lidar com o desejo de voltar a fumar;
  • Evite os momentos ou circunstâncias em que habitualmente fumava sempre um cigarro;
  • Evite estar na proximidade de fumadores;
  • Faça uma alimentação saudável e não substitua o tabaco por comida;
  • Aumente o seu nível diário de atividade física;
  • Aprenda a recusar tabaco se alguém lho oferecer;
  • Guarde num local visível todo o dinheiro que está a poupar ao deixar o tabaco.

De recordar que o Governo vai anunciar "uma agenda muito ambiciosa" para ajudar quem quer deixar de fumar, afirmou na segunda-feira o ministro da Saúde, assumindo a vontade de conseguir comparticipação em medicamentos de desabituação tabágica.

Para além dessa medida, o Governo pretende também "aumentar os locais de consultas" e intensificar as consultas em cenário laboral, referiu.

Manuel Pizarro falava a propósito da revisão da Lei do Tabaco, que será debatida esta semana na Assembleia da República, considerando que a proposta em cima da mesa passa por clarificar que é proibido fumar em todos os espaços fechados e fazer equivaler produtos similares ao tabaco, entre outras medidas.

A proposta do Governo equipara os cigarros eletrónicos ao tabaco normal e cria restrições à venda e consumo, nomeadamente o alargamento da proibição de fumar ao ar livre dentro do perímetro de locais de acesso ao público de uso coletivo (como equipamentos de saúde ou escolas).

Apesar de uma redução de fumadores desde a aprovação da Lei do Tabaco em 2007, ainda há "17% de portugueses que continuam a fumar", notou, considerando que na matéria da prevenção de doenças oncológicas, "nada é mais importante do que combater o tabaco".

Leia Também: Diferenças ao fumar conforme nível educacional surgem na adolescência

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