A zona, local de passagem para milhares de pessoas que acedem ao centro de Lisboa em transportes como a CP, a Fertágus, a Rodoviária e o Metropolitano, constitui um ponto de "sérios riscos", disse à agência Lusa Aristides Teixeira.
"Não passa pela cabeça de ninguém que os utentes - e são milhares de pessoas que circulam na zona da Praça do Areeiro num movimento pendular vindo dos comboios da CP, da Fertágus e também das carreiras da Rodoviária, para terem acesso ao Metropolitano de Lisboa - tenham de passar por dois semáforos, que, à hora 'de ponta', não dão tempo suficiente para a travessia, explicou.
Por isso, adiantou, o Movimento de Utentes pediu à autarquia uma audição e vai propor "que a semaforização tenha em conta este aspeto, ou seja, que haja mais tempo para atravessamento dos peões nas horas 'de ponta'".
O Movimento está ainda a preparar contactos com outras plataformas de utentes de transportes para conjugar esforços neste pedido à câmara, disse Aristides Teixeira.
"Os peões "têm pouca visibilidade e, portanto, para fazerem a travessia, correm sérios riscos. Não só [é perigoso] para eles como também para os automobilistas", concluiu.