Após a transferência de 40 idosos de um lar ilegal de Vila Franca de Xira, a Proteção Civil explicou, esta quarta-feira, que dois dos idosos transferidos tiveram de ser assistidos numa unidade hospitalar, devido a uma queda.
Aos jornalistas, António Carvalho, o coordenador municipal da Proteção Civil de Vila Franca de Xira, explicou que as autoridades não entraram no estabelecimento e encaminharam apenas os idosos nas ambulâncias, mas duas pessoas "terão caído da cama" antes do início da operação.
Ao todo, a Proteção Civil transportou cerca de 30 idosos entre as 18 horas e a meia-noite de terça-feira, e os restantes devem ser transferidos até ao final de quarta-feira.
"Começámos a retirada às 18 horas e terminamos à meia noite. À medida que a Segurança Social ia encontrando lares para receber os idosos, nós íamos transferindo os idosos. Como devem compreender, em meia dúzia de horas colocar 40 idosos não é fácil. Por isso é que se esteve até à meia-noite a fazer a transferência", explicou António Carvalho, confrontado com as críticas das famílias das pessoas que contestaram o timing da operação.
António Carvalho acrescentou que os idosos "foram para os mais diversos sítios, Lisboa, Montijo, Vila Franca de Xira, Cartaxo, Santarém, Sintra, foram para onde havia vagas e onde podiam receber estas pessoas".
"O que mobilizou a operação foi o encerramento decretado pela delegada de saúde. A delegada e a Segurança Social decretaram o encerramento", apontou também o coordenador, questionado sobre se o surto de sarna tinha sido o principal fator a determinar o fecho do lar.
Antes, durante uma reunião pública da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, citada pela agência Lusa, o presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira (PS), anunciou que a autarquia espera que a "operação fique toda terminada durante o dia de hoje"
O lar funcionava numa moradia na Quinta Nossa Senhora da Conceição, em Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa.
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