"Há ordens para polícia municipal e EMEL serem facilitadores"

O presidente da Câmara Municipal tranquilizou trabalhadores e moradores na baixa da cidade e reafirmou o grande retorno que espera que a cidade tenha.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa - Horacio Villalobos#Corbis/Getty Images

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Hélio Carvalho
31/07/2023 09:42 ‧ 31/07/2023 por Hélio Carvalho

País

JMJLisboa2023

O presidente da câmara de Lisboa procurou tranquilizar os habitantes da cidade, especialmente as que moram e trabalham em plena baixa pombalina, confirmando esta segunda-feira que deu ordens às autoridades municipais para serem "facilitadores, e não fiscalizadoras".

Carlos Moedas, que fez uma nova antevisão à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), disse à RTP3 que os comerciantes e restaurantes "podem trabalhar todos os dias, todos vão ter distribuição, à noite, e muitos até às 10 horas da manhã, se não conseguirem fazer essa distribuição alimentar e de produtos durante a noite".

De recordar que, devido à JMJ, os acessos e a circulação automóvel estarão extremamente limitados pelas autoridades, especialmente no coração da cidade, onde se vão desenrolar os principais eventos.

Moedas acrescentou ainda que "todos os lisboetas, aqueles que vivem nesta zona vermelha, podem estacionar o carro nas outras zonas". "Há ordens expressas para a polícia municipal e para a EMEL para, nestes momentos, serem facilitadores e não serem fiscalizadores. Foi uma ordem que dei", vincou.

Questionado mais uma vez sobre o valor avultado que a Câmara Municipal de Lisboa gastou na organização do evento religioso, o autarca sublinhou que a área do parque do Tejo e do Trancão faz agora "parte da cidade", e isso é também um "legado".

"Dos 35 milhões, há 25 milhões de euros que ficam para a cidade. Estamos aqui a falar de um investimento de 10 milhões para um evento que vai trazer centenas de milhões. É um evento absolutamente extraordinário em termos de retorno económico, mas também de retorno para a cidade, que nem sequer é tangível. Vai haver momentos em que o Parque Eduardo VII estará a ser visto por 500 milhões, portanto temos momentos únicos que vão ser vistos por tanta gente no mundo, que vão ver a nossa cidade", exclamou Moedas.

Sobre o estado de preparação de toda a organização, o presidente da câmara referiu ainda que os palcos, os altares e a logística estão prontos para o início da JMJ.

A Jornada Mundial da Juventude começa oficialmente na quarta-feira, e termina no domingo, esperando-se um número de peregrinos que pode atingir o milhão de pessoas em Lisboa. O Papa Francisco passa também por Fátima, e conclui a JMJ com uma missa no Parque Tejo.

Leia Também: JMJ? "Investimento não tem preço" e altar-palco suscita "interesse"

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