Suspeitos de explorar imigrantes no Montijo ficam em liberdade
Três suspeitos ficaram sujeitos a apresentações semanais.
© Reuters
País Imigrantes
Os três suspeitos de ter explorado imigrantes, no âmbito da apanha ilegal da amêijoa, na margem Sul, ficaram em liberdade, sujeitos apenas a apresentações semanais, segundo avançou a CNN Portugal.
Os suspeitos foram detidos, na quarta-feira, no âmbito de uma megaoperação da Polícia Marítima, que visou uma rede de captura ilícita, comércio e tráfico internacional de bivalves na zona do Samouco, no concelho de Alcochete. Também estava em causa um caso de exploração laboral humana.
Nesta sexta-feira, os arguidos chegaram ao Tribunal Judicial do Barreiro, às 8h20, acabando por sair em liberdade no fim do dia.
Durante a megaoperação da Polícia Marítima foram identificados 249 imigrantes, que foram retirados para alojamento temporário, indicou aquela força policial.
A Polícia Marítima constituiu ainda 10 arguidos, dos quais quatro são pessoas coletivas.
No âmbito da megaoperação, foram apreendidos mais de 500 comprimidos de metanfetaminas, 15 viaturas e sete motores fora-de-bordo, um empilhador, duas armas brancas, provas documentais, equipamentos de escolha e acondicionamento de bivalves e 71 mil euros.
A Polícia Marítima contou com a colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP), do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), do Serviço de Informação e Segurança (SIS), da Autoridade Tributária, da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e congéneres europeias, e da Europol.
Na operação, onde está incluída ainda a exploração laboral humana, estiveram empenhados no terreno 161 agentes da Polícia Marítima, acompanhados por 22 inspetores do SEF, inspetores da Autoridade Tributária e cerca de uma centena de operacionais da PSP, referiu a Autoridade Marítima.
[Notícia em atualização]
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