O ministro da Saúde marcou presença, esta quarta-feira, em Setúbal, no lançamento da primeira pedra da obra de construção do novo Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo.
À espera de Manuel Pizarro estava um grupo de utentes em protesto por mais profissionais de saúde e melhores condições dos serviços já existentes nesta unidade de saúde, como é o caso do serviço de obstetrícia e as urgências pediátricas.
Aos manifestantes, o governante reiterou que "a rotação das maternidades não é uma decisão política". "Na ausência de profissionais tem de haver um sistema de programação que permite à rede do SNS funcionar de forma complementar", justificou.
Abordado pela jornalista da RTP no local, Manuel Pizarro recusou comentar o facto de alguns dos utentes ali presentes lhe terem chamado de "mentiroso".
"Nem vou comentar isso. Falamos noutro dia", atirou.
Perante a insistência da jornalista, o ministro da Saúde salientou que "a resposta mais importante é esta: 'A demonstração do investimento que fazemos no SNS é o lançamento desta obra'", recordando que esta estava parada há 20 anos e que o compromisso que assumiu, em fevereiro, foi cumprido. "Olhe, a obra já começou", afirmou.
Sobre a falta de recursos humanos no Hospital de Setúbal, Manuel Pizarro mostrou-se esperançoso que a obra que hoje inaugurou também atraia mais profissionais de saúde.
"A obra em si mesma também vai contribuir para atrair mais jovens profissionais, porque o edifício vai ficar com melhores condições, com melhor equipamento, isso também ajuda a fixar jovens profissionais", defendeu.
Leia Também: Apelo para criação de radioterapia em Viana do Castelo chega a Pizarro