Fraude ao IVA na UE. Em Portugal foram feitas 6 buscas e há 3 arguidos
Buscas decorreram no distrito do Porto. Foi apreendida documentação, equipamentos informáticos, veículos e dinheiro. Não foram efetuadas detenções em Portugal.
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País Fraude
Uma investigação da Procuradoria-Geral Europeia, que desmantelou uma rede responsável por uma fraude no IVA no valor de 25 milhões de euros, levou a que fossem constituídas arguidas duas pessoas singulares, de 46 e 42 anos, e uma pessoa coletiva a operar em Portugal. Em causa estão crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa e branqueamento de capitais.
Recorde-se que, ontem, a Procuradoria-Geral Europeia (EPPO, sigla inglesa) revelou que a operação, designada 'Marengo Rosso' levou a que fossem desencadeadas 39 buscas e detidas 17 pessoas em vários países. Ocorreram diligências na República Checa, Hungria, Itália, Luxemburgo, Portugal, Polónia, Eslováquia e Espanha.
Esta quinta-feira, a Guarda Nacional Republicana (GNR) revelou que, através da Unidade de Acção Fiscal (UAF), participou, no dia 21 e 22 de fevereiro, nesta operação, tendo sido executadas em Portugal seis buscas em diversos locais no distrito do Porto, "abrangendo domicílios, instalações de várias empresas e um escritório de contabilidade, bem ainda em veículos".
Foi apreendida diversa documentação e equipamentos informáticos, cinco veículos e 3.200 euros em numerário, segundo informou a força de segurança, em comunicado.
"No âmbito das diligências realizadas em Portugal foram ainda constituídas arguidas duas pessoas singulares, de 46 e 42 anos, e uma pessoa coletiva a operar em território nacional, encontrando-se indiciadas da prática de factos suscetíveis de consubstanciar crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa e branqueamento de capitais", informa a mesma nota.
No decurso desta operação foram empenhados 34 militares da Guarda pertencentes aos efetivos da Unidade de Ação Fiscal e dos Comandos Territoriais do Porto e Coimbra.
Sublinhe-se que o objetivo da 'Marengo Rosso' era colocar termo à atividade de uma rede organizada internacional dedicada à obtenção de vantagens patrimoniais ilegítimas através de um esquema fraudulento baseado em circuitos de faturação fictícios e simulação de negócios, concretizada na evasão e fraude ao IVA na comercialização de equipamentos eletrónicos em valores que superam os 25 milhões de euros.
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