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"Linhas vermelhas". FENPROF reitera que não assinará "acordos parcelares"

A sindicato reiterou que não não irá assinar "acordos parcelares" com o Ministério da Educação e afirmou que o projeto do Governo ainda "tem várias linhas vermelhas".

"Linhas vermelhas". FENPROF reitera que não assinará "acordos parcelares"
Notícias ao Minuto

19:02 - 17/02/23 por Márcia Guímaro Rodrigues com Lusa

País FENPROF

O secretário-geral adjunto da FENPROF - Federação Nacional dos Professores, José Feliciano Costa, reiterou, esta sexta-feira, que o sindicato não irá aceitar "acordos parcelares" com o Ministério da Educação e espera que, nas próximas reuniões, o 

"Já dissemos ali dentro e já dissemos várias vezes. Um acordo terá de ser um acordo global. Portanto, não há acordos parcelares", após a reunião com o Ministério da Educação.

Apesar de o ministério ter feito várias alterações ao projeto inicial, a FENPROF considera que ainda "há várias linhas vermelhas" e que "continuam no documento".

"O conselho local de diretores mudou de nome, continua a ter as mesmas funções. É um conselho local de zona pedagógica, mas está no documento e essa é uma das linhas vermelhas que nunca nos permitirá assinar este documento", explicou.

Sobre a calendarização, José Feliciano Costa diz que o ministro da Educação, João Costa, reconhece que "tem de haver neste processo negocial, mas tal ainda não aconteceu".

"O senhor ministro diz que essa calendarização há-de ser feita, há-de propor um processo para a negociação, mas nós ainda não vimos nada e ficamos preocupados com isso", afirmou.

Sublinhe-se que professores e o ministério da Educação regressaram, esta sexta-feira, às negociações sobre um novo modelo de recrutamento e colocação de docentes, com os sindicatos a discordarem da proposta da tutela e a exigirem debater outros assuntos.

Hoje realizou-se a segunda reunião da quinta ronda negocial de um processo que começou a ser discutido em setembro e tem decorrido em ambiente de forte contestação.

Além da reunião desta sexta-feira, em que serão abordadas questões não tratadas na quarta-feira, estão já marcadas novas reuniões para 23 de fevereiro.

A "guerra" entre ministério e sindicatos levou a protestos nas escolas e nas ruas, mas também à marcação de muitas greves, destacando-se a paralisação do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), que iniciou uma greve no início de dezembro que já anunciou que vai manter o pré-aviso de greve até 10 de março.

Também a plataforma de sindicatos, da qual faz parte da FENPROF, anunciou duas greves regionais: No dia 02 de março paralisam as escolas do norte e a 03 de março será a vez do sul.

O Ministério da Educação revelou na quarta-feira aos sindicatos que tinha solicitado serviços mínimos para as duas greves regionais, à semelhança do que aconteceu com a greve convocada pelo STOP.

Leia Também: Serviços mínimos ilegais? "Pediremos demissão do ministro da Educação"

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