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Detido homem que aliciava angolanos com promessas de trabalho em Portugal

As autoridades angolanas detiveram em Luanda um cidadão chinês, que supostamente recrutava jovens nacionais para trabalharem no estrangeiro, designadamente em Portugal, com promessas de salários até 1.500 dólares (1.400 euros), disse hoje o Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Detido homem que aliciava angolanos com promessas de trabalho em Portugal
Notícias ao Minuto

15:05 - 14/02/23 por Lusa

País Crime

Segundo uma nota de imprensa do SIC, o cidadão chinês, de 44 anos, foi detido em flagrante delito, após se ter deslocado a Angola para assegurar a viagem de cidadãos angolanos que foram recrutados através de um grupo da rede de mensagens WhatsApp denominado "VEM EMIGRAR 2023 PORTUGAL", com promessas de trabalho no exterior do país. 

O assunto chegou ao conhecimento das autoridades através da denúncia de familiares de uma das vítimas, um homem de 29 anos, que conseguiu escapar das mãos da rede criminosa, na República Popular do Laos.

De acordo com dados preliminares, a empresa recrutadora não tem representação em Angola e é identificada por "Guojin Technology", supostamente situada na cidade de Bokoe, em Laos.

"O esquema, que começa com propostas aliciantes de salários de até 1.500 dólares para empregos como telefonista de um "call center", tem como preferência jovens entre 22 e 35 anos, recém-formados, técnicos médios e superiores, que falem fluentemente o inglês e tenham o domínio da informática. Não passa de um sonho, pois o fim é a exploração de trabalho ou outros crimes, com desfechos imprevisíveis", salienta o documento do SIC.

As investigações revelaram que mais dois cidadãos, de 30 e 31 anos, já tinham recebido os vistos e bilhetes de passagem, com o itinerário Luanda/Dubai-Dubai/Laos, agendados para o dia 31 de janeiro, tendo o SIC frustrado a saída dos mesmos e detido em flagrante delito um dos membros da rede criminosa, no momento que verificava a documentação destes numa unidade hoteleira.

"Diante da gravidade dos factos, o cidadão em causa recebeu ordem de detenção, foi presente ao Ministério Público, que lhe aplicou a medida de coação pessoal mais gravosa, a de prisão preventiva, enquanto decorrem outras diligências para o esclarecimento deste crime", lê-se na nota.

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