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Nova pandemia? "É inequívoco que estamos mais bem preparados"

Manuel Pizarro disse "não ter dúvidas nenhumas" de que os médicos "estiveram sempre presentes quando as pessoas precisaram deles".

Nova pandemia? "É inequívoco que estamos mais bem preparados"

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou, esta sexta-feira, que, no "cenário hipotético" de uma nova pandemia, o país estaria agora "melhor preparado" do que o que aconteceu em relação à Covid-19.

"É inequívoco que estamos mais bem preparados do que o que estávamos em relação a esta pandemia. Nós, a Europa e o mundo. Francamente, acho que ninguém esperava que uma coisa destas viesse a acontecer", começou por afirmar aos jornalistas, à margem de uma inauguração de uma estrutura em homenagem aos profissionais de saúde, em Lisboa.

O ministro considerou, no entanto, que a preparação "depende da natureza" da pandemia. "Aprendemos muito e é muito importante que fique uma memória dessa aprendizagem", disse ainda, frisando que a pandemia de Covid-19 "deixou duas lições".

"Primeiro, num país que tem a demografia que Portugal tem, com acentuado envelhecimento da população, nós temos de intensificar a aproximação entre o setor da saúde e o setor social", afirmou. 

"Segundo, as respostas têm de ter uma base comunitária e isso exige aproximar o setor da saúde e as autarquias locais. Por isso é que o processo de descentralização é tão relevante", acrescentou.

Questionado sobre se os médicos portugueses teriam a "mesma disponibilidade" agora que tiveram "nos últimos anos", Pizarro disse "não ter dúvidas nenhumas" de que os profissionais "estiveram sempre presentes quando as pessoas precisaram deles" e que, "independentemente das situações de negociações" com o Governo, "se ocorre algo semelhante a uma pandemia, todos estariam presentes".

Sublinhe-se que os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde têm estado em negociações para evitar uma greve prevista para 8 e 9 de março. Além da grelha salarial, as negociações incluem ainda as normas de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência e a dedicação plena prevista no novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.

Leia Também: Pizarro esperançado em que "seja possível" evitar greve dos médicos

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